O PCP exige a «re­so­lução rá­pida» das obras na A14, na zona de Mai­orca, e vai apre­sentar ini­ci­a­tivas na As­sem­bleia da Re­pú­blica sobre o pro­blema. Em nota de im­prensa, di­vul­gada an­te­ontem, a Co­missão Con­ce­lhia da Fi­gueira da Foz do PCP sa­li­enta que o «co­lapso» da A14, de­vido à der­ro­cada de uma con­duta, no dia 2, é da «res­pon­sa­bi­li­dade do seu con­ces­si­o­nário», a As­cendi.

Para os co­mu­nistas, esta foi, desde a sua origem, uma obra «po­lé­mica», quer pelo tra­çado, quer pelas op­ções de cons­trução adop­tadas, «numa zona hi­dráu­lica com­plexa, que foi ob­vi­a­mente su­bes­ti­mada e cujas con­sequên­cias são co­nhe­cidas e re­cor­rentes desde a sua inau­gu­ração até hoje».

No do­cu­mento, o PCP de­fende que a ga­rantia das al­ter­na­tivas, se­guras e efi­ci­entes, não pode ser da res­pon­sa­bi­li­dade ex­clu­siva do mu­ni­cípio, de­vendo os custos ser su­por­tados «por quem, ao longo do ano, lucra com as por­ta­gens». Ao Go­verno ca­berá «in­tervir no sen­tido de exigir res­pon­sa­bi­li­dades, tomar as me­didas ade­quadas para acom­pa­nhar a re­so­lução deste pro­blema e ava­liar a pos­si­bi­li­dade de de­nun­ciar a con­cessão, cha­mando a si a gestão total desta via», exige a Co­missão Con­ce­lhia do Par­tido.

Para os casos de ur­gência, os co­mu­nistas re­clamam que o trans­porte de do­entes, entre o Hos­pital Dis­trital da Fi­gueira da Foz e os hos­pi­tais de Coimbra, deve ser «as­se­gu­rado por via aérea».

Ne­ces­sária é também a cons­trução de uma tra­vessia al­ter­na­tiva que ligue pela margem es­querda do Mon­dego o con­celho da Fi­gueira da Foz a Coimbra e aos con­ce­lhos vi­zi­nhos de Mon­temor-o-Velho e Soure.