Sargentos em luta pelos direitos

Mais de cem pes­soas par­ti­ci­param na sessão que a As­so­ci­ação Na­ci­onal de Sar­gentos (ANS) pro­moveu, dia 28, na Casa do Alen­tejo, em Lisboa, para dis­cutir o do­cu­mento de tra­balho pre­pa­rado e apre­sen­tado pelo De­par­ta­mento de Es­tudos So­ciais e Le­gis­la­tivos da ANS sobre dois temas prin­ci­pais: Saúde Mi­litar e Es­ta­tuto dos Mi­li­tares das Forças Ar­madas (EMFAR). 
No res­pei­tante ao EMFAR, o do­cu­mento de tra­balho con­trapôs a di­versas cláu­sulas im­postas aos sar­gentos aquilo que estes de­fendem e querem ver con­sa­grado. No de­correr da sessão, os sar­gentos pro­cu­raram en­ri­quecer o do­cu­mento com as suas con­tri­bui­ções, re­vela a ANS numa nota, no­me­a­da­mente sobre a questão da Saúde Mi­litar, o Ins­ti­tuto de Acção So­cial das Forças Ar­madas e a As­sis­tência na Do­ença aos Mi­li­tares.

Dis­cu­tido, al­te­rado e apro­vado, o texto, que «en­cerra as prin­ci­pais pre­o­cu­pa­ções da classe», será en­viado aos «po­deres ins­ti­tuídos», afirmou o pre­si­dente da di­recção da ANS, José Gon­çalves.

In­verter este rumo

No dia da reu­nião, foi pu­bli­cado o De­creto-Lei n.º 249/​2015, que aprova a or­gâ­nica do En­sino Su­pe­rior Mi­litar, com as suas es­pe­ci­fi­ci­dades no con­texto do En­sino Su­pe­rior, e o Es­ta­tuto do Ins­ti­tuto Uni­ver­si­tário Mi­litar, dei­xando de fora os sar­gentos. A este pro­pó­sito e também da reu­nião re­a­li­zada na Casa do Alen­tejo, a ANS afirma numa outra nota que os sar­gentos estão «atentos aos seus pro­blemas e à sua re­so­lução» e de­nun­ciam os «ata­ques su­ces­sivos à con­dição mi­litar», a «des­truição gra­tuita para be­ne­fi­ciar ter­ceiros», a «re­cor­rente e con­ti­nuada in­tenção de ni­velar por baixo», a «in­ca­pa­ci­dade de cum­prir a missão não por sua von­tade, mas por von­tade de ou­trem». Os sar­gentos su­bli­nham que «quem vier a go­vernar de facto terá de contar com eles», pois há muito a fazer «para in­verter este rumo».




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