Tribunal dá razão ao STAL
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL) revela no seu portal que o Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal (TAFF) validou as alterações de posicionamentos remuneratórios efectuadas na Câmara Municipal da Calheta. A decisão, conhecida dia 16, abrange 60 trabalhadores da autarquia que subiram de posição remuneratória ao abrigo da opção gestionária.
O sindicato explica que, pese embora «o reposicionamento ter sido feito em plena conformidade com a lei, o Tribunal de Contas considerou ilegais os procedimentos», e, como consequência, a Câmara da Calheta e outras oito câmaras da Madeira «foram obrigadas a deliberar a anulação das progressões e do correspondente diferencial remuneratório».
Os trabalhadores, além de regredirem na carreira, eram obrigados a devolver os montantes recebidos, pelo que o STAL interpôs várias providências cautelares por forma a conseguir a suspensão dessas decisões e evitar que os trabalhadores fossem penalizados.
Recordando que, a nível nacional, a posição assumida pelo sindicato «tem sido confirmada pela generalidade dos tribunais, que reconhecem a legalidade dos reposicionamentos remuneratórios por opção gestionária», o STAL sublinha a importância da sentença do TAFF, a primeira na Região Autónoma da Madeira, por deixar em aberto a perspectiva da resolução definitiva do conflito na Calheta, bem como decisões no mesmo sentido nos processos pendentes.