Greve forte na vigilância
A greve nacional de 26 e 27 de Março teve grande adesão por parte dos trabalhadores das empresas de vigilância privada e os patrões não podem deixar de concluir que não vão conseguir concretizar a sua estratégia de terrorismo social, considerou o sindicato da CGTP-IN no sector. O STAD publicou no seu sítio electrónico um quadro com os índices de adesão em 13 locais de trabalho de cinco empresas, em Lisboa, no Porto, em Faro e em Coimbra, destacando-se os níveis muito elevados nas áreas de transporte de valores. O sindicato conclui que a adesão à luta demonstra que as razões foram compreendidas e que as propostas dos patrões para a revisão do contrato colectivo não poderão ser aceites.
As ameaças patronais de provocar a caducidade do contrato vieram apenas aumentar a indignação. O sindicato alertou que o contrato assinado pela UGT, que elimina importantes direitos, não se pode aplicar aos filiados no STAD, mesmo depois de publicada pelo Governo uma portaria de extensão, e anunciou que no dia 13 vai iniciar-se a fase de conciliação da revisão do seu contrato colectivo.