Dirigentes do Sindicato dos Têxteis do Minho e Trás-os-Montes, da Fesete/CGTP-IN, e outros trabalhadores do sector manifestaram-se, no dia 27, sexta-feira, em Famalicão, junto à Riopele, na altura da visita do Presidente da República à empresa. Chamaram a atenção para o contraste entre a tão celebrada boa situação económica das empresas e o continuado ataque aos direitos e aos salários, que agora está dirigido contra o contrato colectivo de trabalho.
Os trabalhadores insistiram nas reivindicações salariais, decidiram fazer greve e acabaram por impor negociações que os patrões recusavam.
A venda da EGF pode ser um grande negócio para o grupo privado que a vai receber «de mão beijada», mas prejudica seriamente os interesses dos municípios e do País.
Se o ministro Nuno Crato mandou invocar o «encargo financeiro» que teria a suspensão da PACC e assim ultrapassar os efeitos das providências cautelares, deve agora divulgar quanto custou esta «obstinação».
