O PCP di­rigiu an­te­ontem ao pri­meiro-mi­nistro um con­junto de nove ques­tões sobre a si­tu­ação deste pe­rante a Se­gu­rança So­cial, so­li­ci­tando-lhe de­sig­na­da­mente que es­pe­ci­fique as en­ti­dades res­pon­sá­veis pelas re­mu­ne­ra­ções e sobre as quais in­ci­diram os des­contos em dí­vida.

«Es­pe­ramos que o pri­meiro-mi­nistro tão de­pressa quanto pos­sível possa dar esses es­cla­re­ci­mentos à AR para pôr fim às dú­vidas que per­sistem e que se têm avo­lu­mado ao longo dos úl­timos dias a partir das des­culpas que foram apre­sen­tadas pelo pri­meiro-mi­nistro e que não são cla­ra­mente sa­tis­fa­tó­rias re­la­ti­va­mente ao exi­gível es­cla­re­ci­mento da si­tu­ação», re­feriu o líder par­la­mentar co­mu­nista, João Oli­veira ao dar a co­nhecer aos jor­na­listas o teor das ques­tões que do seu ponto de vista pre­cisam de ser cla­ri­fi­cadas.

O di­ri­gente co­mu­nista Jorge Cor­deiro, numa pri­meira re­acção ainda no fim-de-se­mana a este caso que veio a pú­blico na edição do Pú­blico de sá­bado, 28, exi­gira já de Passos Co­elho «um cabal es­cla­re­ci­mento» sobre o as­sunto, clas­si­fi­cando as jus­ti­fi­ca­ções dadas por este como «es­far­ra­padas».