Contra 40 horas na CM Braga

Com mais de 800 par­ti­ci­pantes, teve lugar em Braga, du­rante a manhã de dia 12, sexta-feira, uma jor­nada de luta dos tra­ba­lha­dores do mu­ni­cípio, das em­presas mu­ni­ci­pais, es­colas e ou­tros ser­viços, contra um novo re­gu­la­mento in­terno e em de­fesa do re­gresso à se­mana de 35 horas. A um ple­nário no Largo do Pó­pulo, se­guiu-se um des­file para a Praça do Mu­ni­cípio.

Numa re­so­lução apro­vada no ple­nário e en­tregue na Câ­mara, re­a­firma-se que o ho­rário se­manal má­ximo de 35 horas «é o que me­lhor cor­res­ponde aos in­te­resses da au­tar­quia e da po­pu­lação, per­mi­tindo uma me­lhoria da efi­ci­ência e mo­ti­vação dos tra­ba­lha­dores, e a con­ci­li­ação da sua ac­ti­vi­dade pro­fis­si­onal com a vida pes­soal e fa­mi­liar». Os tra­ba­lha­dores e o STAL/​CGTP-IN exigem que seja aberto pela CM Braga um pro­cesso de ne­go­ci­ação para ce­le­brar um acordo co­lec­tivo (ACEP).

O au­mento do ho­rário, de 35 para 40 horas, re­pre­senta 20 horas de tra­balho gra­tuito por mês, cons­ti­tuindo «uma brutal des­va­lo­ri­zação de 14 por cento do sa­lário/​hora», sa­li­enta-se na re­so­lução, pu­bli­cada no sítio do STAL.

Nessa noite, uma de­le­gação dos tra­ba­lha­dores iria di­rigir-se à As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Braga, para en­tregar uma men­sagem a cada um dos eleitos deste órgão, rei­te­rando a exi­gência das 35 horas para todos os tra­ba­lha­dores do uni­verso do mu­ni­cípio.

No ple­nário in­ter­veio também Ar­ménio Carlos, Se­cre­tário-geral da CGTP-IN. Uma de­le­gação do PCP, de que fez parte João Frazão, da Co­missão Po­lí­tica do CC, in­te­grou-se na jor­nada de luta, ex­pres­sando so­li­da­ri­e­dade aos tra­ba­lha­dores.

 



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