PCP intensifica esclarecimento e mobilização

Afirmar a alternativa

Uma política patriótica e de esquerda», afirma o PCP no novo folheto que está em distribuição por todo o País, inserido na acção nacional.

O PCP propõe emprego, direitos, desenvolvimento e soberania

O Secretário-geral do PCP esteve ontem de manhã junto ao terminal de transportes do Cais do Sodré, em Lisboa, a distribuir o novo folheto do Partido, com o qual se inicia uma nova fase da acção nacional «A Força do Povo por um Portugal com Futuro – uma Política Patriótica e de Esquerda». O folheto junta-se assim a dois cartazes nesta nova fase da acção nacional do Partido, procurando passar de forma clara e directa os eixos em que assenta a alternativa que o PCP propõe: emprego, direitos, desenvolvimento e soberania. Um dos cartazes é semelhante à capa do folheto, enquanto que o outro reafirma a exigência de devolução de salários e direitos.

No interior do folheto, lembra-se que PS, CDS e PS significam, como os últimos 38 anos revelam, «empobrecimento e declínio nacional». Assim, garante o PCP, «basta de política de direita e de falsas soluções assentes na alternância».

Falando de mais do mesmo, o Orçamento do Estado para 2015 não é de «mudança», como promete o Governo, mas de «continuidade da política de direita, de exploração e confisco do povo». Assim, sublinha o PCP, não só não pretende devolver nada do que foi roubado como visa «tornar definitiva a perda de salários, pensões e direitos, impondo mesmo novos cortes, agravando a injustiça fiscal e atacando ainda mais as funções sociais do Estado (11 por cento nos ensinos Básico e Secundário).

A redução (mais uma) da taxa de IRC, a manutenção e agravamento dos juros da dívida – 8200 milhões – e das PPP, a canalização de avultados fundos públicos para o BES e a privatizações da TAP, da CP Carga e da Refer são verdadeiras prendas aos grandes grupos económicos, contrastando com o empobrecimento forçado a que condena as camadas populares.

No folheto, o PCP reafirma ainda os eixos centrais da sua proposta política e denuncia o chumbo, por parte do PS, PSD e CDS, da proposta que apresentou na Assembleia da República visando a renegociação da dívida, a preparação do País para a saída do euro e o controlo público da banca. Uma proposta que, garante, visa «resgatar o País dos constrangimentos que agravam a dependência e o declínio nacional». O alargamento do debate sobre a alternativa patriótica e de esquerda a muitos democratas e patriotas é o objectivo central desta açcão. 




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