CGTP-IN contesta Orçamento Rectificativo

A luta vai aumentar

Os sindicalistas que participaram, dia 11, no Plenário Nacional de Sindicatos da CGTP desfilaram até à AR para mostrar a sua oposição à política de ataque aos rendimentos dos trabalhadores e pensionistas.

CGTP-IN exige aumento do SMN para 600 euros até 2016

No dia em que no Parlamento se discutiu e votou o segundo Orçamento Rectificativo para 2014, centenas de sindicalistas concentraram-se frente à Assembleia da República para contestar o aprofundamento da política que faz «dos salários e das pensões dos trabalhadores e reformados os seus inimigos principais». 
O secretário-geral da Inter, Arménio Carlos, reafirmou perante os manifestantes a necessidade de lutar contra a política de empobrecimento e defendeu como inevitável o agravamento da luta, face à previsível continuidade das políticas de austeridade no Orçamento do Estado para 2015, que deverá ser apresentado depois de 15 de Outubro. «Será preciso dar uma resposta adequada às políticas do Governo, com intervenção dos trabalhadores, em data a determinar», disse Arménio Carlos.

Na sua intervenção, Arménio Carlos defendeu também a necessidade de se proceder a uma nova forma de distribuição da riqueza para resolver os problemas do País, tendo afirmado que o aumento dos salários dos trabalhadores dos sectores público e privado é possível, necessário e urgente.


Plenário


A manifestação de dirigentes e activistas sindicais seguiu-se ao Plenário Nacional de Sindicatos da CGTP-IN, no qual se ratificou a Plataforma Reivindicativa aprovada no último Conselho Nacional, com o compromisso de intensificar a acção e a luta nas empresas e locais de trabalho pelos seguintes objectivos imediatos: aumento dos salários em pelo menos três por cento, garantindo um aumento mínimo de 30 euros por trabalhador; actualização do salário mínimo nacional para os 515 euros, com efeitos retroactivos a partir de 1 de Junho deste ano, para os 540 euros em 2015 e para os 600 euros em 2016; reposição do horário das 35 horas de trabalho semanais para os trabalhadores da Administração Pública; concretização do direito efectivo à negociação colectiva, com vista a desbloquear a contratação e encontrar soluções para os problemas existentes.

Decidiu ainda o Plenário: dinamizar a acção sindical integrada em toda a estrutura sindical, através da discussão, acção e concretização da luta reivindicativa; realizar uma quinzena de acções de informação, reivindicação e lutas, de 23 de Setembro a 5 de Outubro, em defesa dos salários, do emprego, dos direitos e da contratação colectiva; comemorar o 44.º aniversário da CGTP-IN, a 1 de Outubro, sob o lema «Valores e Direitos de Abril no Futuro de Portugal»; apelar à participação na apresentação da obra editada pelo movimento sindical unitário «CGTP-IN – 43 anos a construir a igualdade entre mulheres e homens».




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