Frente à Assembleia da República, no dia 10, o calor da luta bateu a canícula que se fazia sentir, provando que os trabalhadores não vão dar descanso ao Governo. Enquanto os deputados da maioria aprovavam a sétima alteração do Código do Trabalho, para acelerar o fim dos contratos colectivos, e a prorrogação, até ao fim do ano, do corte de metade do valor do trabalho suplementar, dezenas de milhares de pessoas, vindas de todos os distritos, exigiam a demissão do Governo, realização de eleições e uma política que defenda os interesses do povo e do País. Para dia 25 está agendada uma concentração de responsáveis sindicais.