Na luta pelos CTT

No dia 5, quando as acções alienadas dos CTT começaram a ser negociadas no mercado de valores, concentrou-se em frente da Bolsa de Lisboa um grupo de trabalhadores dos Correios, dirigentes sindicais e pessoas solidárias contra a privatização. O Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações reafirmou assim que, mesmo depois de consumada a venda de 70 por cento do capital da empresa, continua a defender que os CTT devem ser públicos e não podem ter como objectivo o lucro de accionistas privados.

Nesse mesmo dia, no Comité UNI Europa Postal & Logística, que reúne sindicatos postais de toda a Europa, foi aprovada por unanimidade e aclamação uma moção de apoio à luta dos trabalhadores dos CTT, incluindo as greves anunciadas.

Depois da forte greve de 29 de Novembro, foram decididas novas paralisações a 27, 30 e 31 de Dezembro.




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