Roubo recusado na Siderurgia
Após o chumbo constitucional de normas do Código do Trabalho, a Siderurgia Nacional deveria ter reposto os direitos inscritos no Acordo de Empresa, incluindo a majoração de três dias de férias. Em comunicado, no dia 6, a Comissão de Trabalhadores da SN Seixal exigiu que esta obrigação seja cumprida e criticou a posição assumida pelo Sindel/UGT. Trata-se de «uma organização sem representação junto dos trabalhadores», que «aceitou retirar aos trabalhadores este direito e dar ou vender ao patrão os “até mais três dias de férias” de 2013 e dos anos seguintes, não se sabendo ainda a que preço».
O Sindel defendeu, em comunicado, que «não faz sentido exigir os dias de férias», uma vez que, nas negociações do AE (não subscrito pelo sindicato da Fiequimetal/CGTP-IN) «ficou esclarecido que esta majoração nas férias só existiria quando a lei assim o previsse» e já «deveria também ter sido eliminada» depois da alteração da lei, em 2012.
Para a CT, «estamos perante um roubo de centenas de milhares de euros aos trabalhadores, para ficarem no saco do patrão».