As políticas seguidas pelos sucessivos governos há muito que estão a provocar o agravamento da desertificação do interior, a ruína da economia e o aumento do desemprego, que atinge particularmente a juventude. No Alentejo, há muitos anos que se sente estes problemas de forma agravada.
No entanto, há quem trabalhe e lute para minimizar e inverter os impactos desta política devastadora, investindo nas pessoas, valorizando o espaço público, atraindo empresas, para criar mais postos de trabalho. Áreas de intervenção que não estão desligadas de outras, como o ordenamento e gestão do território, as políticas de acção social, saúde, habitação, educação, desporto e cultura.
Fomos conhecer melhor esta realidade, reflectida nos concelhos de Moura, Serpa e Santiago do Cacém, assim como em outros onde a gestão das autarquias é de maioria CDU. Ao Avante!, Santiago Macias, Tomé Pires e Álvaro Beijinha, cabeças de lista às suas respectivas autarquias, falaram-nos do ataque de que as autarquias têm sido alvo, com a redução de freguesias, a alteração da Lei das Finanças Locais, a destruição de emprego público, o roubo do direito à saúde, à mobilidade e à educação. Tudo imposições da troika estrangeira, com a assinatura da nacional (PS, PSD e CDS). Aos seus munícipes, deixaram ainda uma certeza: vão continuar a defender os direitos e interesses da população.
O nosso jornal falou ainda com João Rocha, primeiro da lista da CDU à Câmara de Beja, que promete «afirmar» o concelho na região e no País.
Daí a importância destas eleições. Mais CDU significará mais capacidade de resolução dos problemas locais e mais força aos que lutam por uma política alternativa, patriótica e de esquerda, que abra caminho a uma vida digna e a um futuro com segurança.