Revitalizar Grândola
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As políticas seguidas pelos sucessivos governos há muito que estão a provocar o agravamento da desertificação do interior, a ruína da economia e o aumento do desemprego, que atinge particularmente a juventude. No Alentejo, há muitos anos que se sente estes problemas de forma agravada.
No entanto, há quem trabalhe e lute para minimizar e inverter os impactos desta política devastadora, investindo nas pessoas, valorizando o espaço público, atraindo empresas, para criar mais postos de trabalho. Áreas de intervenção que não estão desligadas de outras, como o ordenamento e gestão do território, as políticas de acção social, saúde, habitação, educação, desporto e cultura.
Fomos conhecer melhor esta realidade, reflectida nos concelhos de Moura, Serpa e Santiago do Cacém, assim como em outros onde a gestão das autarquias é de maioria CDU. Ao Avante!, Santiago Macias, Tomé Pires e Álvaro Beijinha, cabeças de lista às suas respectivas autarquias, falaram-nos do ataque de que as autarquias têm sido alvo, com a redução de freguesias, a alteração da Lei das Finanças Locais, a destruição de emprego público, o roubo do direito à saúde, à mobilidade e à educação. Tudo imposições da troika estrangeira, com a assinatura da nacional (PS, PSD e CDS). Aos seus munícipes, deixaram ainda uma certeza: vão continuar a defender os direitos e interesses da população.
O nosso jornal falou ainda com João Rocha, primeiro da lista da CDU à Câmara de Beja, que promete «afirmar» o concelho na região e no País.
Daí a importância destas eleições. Mais CDU significará mais capacidade de resolução dos problemas locais e mais força aos que lutam por uma política alternativa, patriótica e de esquerda, que abra caminho a uma vida digna e a um futuro com segurança.
Na apresentação da sua candidatura, assim como de José Pós-de-Mina, actual presidente da autarquia, à Assembleia Municipal, a CDU considerou que «estão criadas condições para o prosseguimento e a melhoria da obra realizada no concelho de Moura».
Serpa situa-se no Baixo Alentejo, no distrito de Beja, na margem esquerda do Rio Guadiana, ocupando uma área de 1106,5 km2, distribuída ainda por sete freguesias: Brinches, Pias, S. Salvador, Santa Maria, Vale de Vargo, Vila Nova de S. Bento e Vila Verde de Ficalho.
Dentro das muralhas, no centro histórico, encontrámos uma cidade linda, onde o presente se confunde com o passado, olhando, bem de perto, para o futuro. Até lá chegar o cenário é bem diferente, mas não menos encantador, com extensas planícies, a perder de vista.
Chegando à Praça da República, o «coração» da cidade, fomos encontrar Tomé Pires, 36 anos, engenheiro técnico civil, actual presidente da Câmara de Serpa, que, em 2012, substituiu João Rocha. Em conversa com o Avante!, o também primeiro candidato da CDU àquela autarquia falou-nos do projecto político que, desde 1976, transformou os destinos daquele concelho, colocando-o num patamar elevado de qualidade de vida.