Na eleição para as 44 sub-CT, a Lista B elegeu apenas um candidato, cabendo à Lista A todos os restantes.
O resultado final das eleições de 30 de Maio foi divulgado no dia 6. Num total de 3307 votantes, para a CT, a Comissão Eleitoral registou ainda 93 votos em branco e 35 votos nulos. Nas 89 mesas de voto votaram 3162 trabalhadores e foram recebidos 145 votos por correspondência.
No programa que apresentou aos trabalhadores, para os próximos três anos, a Lista A assumiu-se «como legítima herdeira do trabalho íntegro e transparente, que consideramos bastante positivo, que as várias CT e sub-CT desenvolveram desde a criação da PT, em Junho de1994». A lista apresentou 266 candidatos, 23 dos quais para a CT nacional: Francisco Gonçalves, coordenador, mais dez efectivos, de Lisboa, Porto, Braga, Faro, Corroios, Aveiro, Coimbra e Santarém, e doze suplentes.
Foi salientado que «uma votação maciça na Lista A é a melhor forma de garantir a independência desta CT, relativamente à Administração, e prosseguir com verdade os objectivos enunciados», de «defesa de postos de trabalho efectivos, trabalho digno, direitos laborais justos e responsabilidade social interna real».
A Lista B foi apoiada pelo Sinttav, filiado na CGTP-IN, e tinha na sua composição um coordenador de Recursos Humanos da PT, um advogado da Direcção Jurídica da PT e nove dirigentes daquele sindicato.
Nas anteriores eleições, em 2010, a lista unitária tinha obtido 1800 votos, elegendo sete representantes. A Lista B de então, que integrava dirigentes do Sindetelco (UGT) e do Sinttav e tinha o apoio expresso deste, contou 1177 votos e elegeu quatro membros da CT.

Hotelaria do Centro

Nos dias 27 a 31 de Maio decorreram eleições para os órgãos sociais do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro, com sede em Coimbra e filiado na CGTP-IN. A Mesa da Assembleia Geral informou, no dia 5, que votaram 47,84 por cento dos três mil associados, o que demonstra «a grande ligação do nosso sindicato aos trabalhadores».
A lista única foi composta por 35 elementos, dos quais apenas 12 pertenciam aos órgãos sociais cessantes. Representando os diferentes sectores profissionais, o colectivo agora eleito tem 66 por cento de mulheres e uma média de idade de 38 anos. O acto eleitoral assentou em 93 mesas de voto, mas foram abrangidos na eleição e divulgação de propostas mais de 300 locais de trabalho.
Na tomada de posse, marcada para anteontem, seriam adiantadas informações sobre a forma como está a ser preparada a participação na greve geral de dia 27.

Todos no Sitava

«O Sitava, tal como no passado, em conjunto com outras organizações do sector, continuará a ser um instrumento estratégico e um baluarte de resistência e luta dos trabalhadores, contra o terrorismo social do patronato e do Governo», declarou a direcção, recentemente eleita, do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos, filiado na CGTP-IN.
Num comunicado a assinalar os 30 anos da fundação do Sitava, refere-se que, à luz da decisão soberana dos trabalhadores, «seria totalmente incompreensível que a circunstância de uma lista ter sido mais votada que a outra fosse motivo de divisão sindical». Apelando ao aumento da sindicalização, realça-se que no sindicato «têm lugar e são bem vindos todos os trabalhadores que se queiram associar».
Nas eleições de 11 de Abril, ficou em primeiro lugar a Lista B, com 904 votos, enquanto a Lista A, da direcção cessante, obteve 810. De 4249 associados, votaram 1754 (41,28 por cento), como informou a Mesa da AG. A tomada de posse, a 3 de Maio, propiciou a aprovação de uma saudação aos trabalhadores da SATA, que então estavam a cumprir um período de greve de três dias.