<i>Troika</i> interna converge no essencial

PS, PSD e CDS estão de acordo quanto às opções de fundo da política de transportes que passam, no Porto, pela privatização do Metro do Porto e da STCP e a «novela» dos administradores (que há mais de 18 meses deviam ter sido nomeados) serve precisamente para tentar ocultar esta coincidência de pontos de vista. A acusação é da Direcção da Organização Regional do Porto do PCP que, numa declaração de dia 4, reponsabiliza estes três partidos e os seus governos de tratarem a região, a população e os serviços públicos com desprezo.

Depois de criticarem o novo adiamento da nomeação dos administradores, e da própria assembleia-geral electiva, os comunistas acrescentam que o PS, o PSD e o CDS «sempre se entenderam na distribuição entre si dos lugares, sempre estiveram de acordo com a redução de serviços, sempre se calaram perante o despedimento de trabalhadores e o aumento dos preços, sempre coincidiram na permissividade com o bloqueio do desenvolvimento do projecto, sempre foram parte dos problemas da região, designadamente dos problemas de mobilidade».

Sendo evidentes as «indefinições do Governo» quanto aos nomes a propor para os cargos de administradores das duas empresas, o PCP realça serem também «visíveis, e cada vez mais notórias, as guerras de bastidores em torno de nomes, personalidades e cartões partidários» para ocupar esses lugares. O Grupo Parlamentar do PCP solicitou nesse mesmo dia a chamada ao Parlamento do ministro da Economia para esclarecer os deputados sobre este processo. 



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