Regresso aos flagelos sociais
Os comunistas estão preocupados com a evolução do quadro internacional e da situação do País, relativamente às questões da toxicodependência e do narcotráfico.
Retrocesso do País nos índices de saúde pública
A política deste Governo, no quadro do pacto de agressão, «é a causa primeira da gravíssima regressão social a montante da toxicodependência (e do alcoolismo) e da desintegração em curso dos instrumentos da resposta nacional a estes problemas, com a destruição do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT)» – considera o PCP, numa nota do Grupo de Trabalho para esta área. O resultado, prevê-se, «será o regresso destes flagelos sociais e o retrocesso do País nos índices de saúde pública e qualidade de vida das populações».
Para contrariar a situação, os comunistas apresentaram esta semana na Assembleia da República um Projecto de Resolução onde se reclama a suspensão da extinção do IDT e se proceda à avaliação da situação nacional nesta matéria, nas suas múltiplas incidências, e se reforce os meios e a rede pública de resposta à toxicodependência e ao alcoolismo.
A nível mundial, o PCP manifestou a sua preocupação com a evolução da produção, tráfico e consumo de drogas ilícitas, nomeadamente da cocaína, da heroína e das drogas sintéticas. «O aumento do consumo de heroína é uma consequência da agressão imperialista no Afeganistão e no Paquistão. A crise capitalista e os seus efeitos, designadamente a destruição da produção, a regressão e injustiça social, o aumento do crime económico e organizado, são factores de agravamento da situação mundial nesta matéria», refere, no documento divulgado anteontem, o Grupo de Trabalho do PCP.