Os «negócios» dos meios aéreos
Em Outubro, o ministro da Defesa Nacional anunciou que a Força Aérea iria disponibilizar meios, designadamente dos helicópteros PUMA, no apoio ao INEM e no combate aos fogos florestais, de modo a poupar o dinheiro dos contribuintes. Nove meses depois, Aguiar Branco voltou atrás, e deu conta de um novo modelo de contratação, manutenção e aluguer de meios aéreos, e que a operação e manutenção das nove aeronaves do Estado será entregue a privados. «Falou mais alto o interesse do capital, que se sobrepõe aos tais ganhos de eficiência e de eficácia», refere o PCP, numa nota do Gabinete de Imprensa, informando que a «participação mais activa das Forças Armadas em missões de interesse público ficará resumida ao envio de “tropa” para fiscalizar as matas».