Maternidade é para manter
A DORPOR do PCP regista com agrado o facto de a Comissão Nacional de Saúde Materna, da Criança e do Adolescente se pronunciar a favor da manutenção da Maternidade do Hospital de Portalegre, tal como os comunistas sempre defenderam.
Em nota do respectivo Secretariado, emitida a 21 de Junho, a DORPOR manifesta a esperança de que, no caso concreto de Portalegre, prevaleça o «bom senso» e o Ministério da Saúde acolha a proposta da comissão que elaborou o projecto – globalmente muito contestado – de reorganização dos serviços de pediatria e das maternidades da rede do Serviço Nacional de Saúde.
Os comunistas de Portalegre fazem notar que a comissão sugere inclusivamente que o "negócio" das grávidas de Elvas com o Hospital de Badajoz seja revisto, encaminhando essas grávidas para Portalegre. Trata-se, para o referido organismo, de «promover uma discriminação positiva das regiões mais desfavorecidas», ao mesmo tempo que reconhece que o «caminho prosseguido tem sido errado, como errado foi o encerramento da maternidade de Elvas».
Obedecessem todas as medidas e políticas dos sucessivos governos ao princípio de descriminação positiva das regiões do interior, e as populações do distrito de Portalegre não teriam perdido os serviços públicos que já perderam e a que têm direito, nem o distrito teria perdido a capacidade de fixar jovens – sublinha a DORPOR.