Rejeitar o pacto de agressão
Hoje, o PCP vai realizar, por todo o País, nas fábricas com maior incidência feminina, a distribuição do documento «Por que devem as mulheres rejeitar o Pacto de Agressão», onde se explica que o pacto das troikas representa a «imposição de um brutal agravamento das condições de vida e de trabalho, de empobrecimento forçado dos trabalhadores, dos reformados e da população» e está a «atirar o País para um beco sem saída», motivando a «recessão económica», o «desemprego de mulheres e homens» e a «destruição do aparelho produtivo».
«A cada medida que é imposta no quadro do Pacto de Agressão aprofunda-se o abismo entre a aspiração da larga maioria das mulheres em afirmar o seu papel, os seus saberes e capacidades, no plano profissional, social e cultural, e acentua-se aceleradamente as injustiças e discriminações que as afectam no trabalho e na sociedade em geral», salienta, no documento, o PCP, que apela à participação das trabalhadoras na greve-geral, convocada pela CGTP-IN, para o dia 22 de Março, contra «a exploração e o empobrecimento».
PCP com as mulheres trabalhadoras
Hoje, no Porto, serão realizadas distribuições à porta da Vodafone, da Zara, da Piubell, da Jerisa, da Confetil, da Estação de Metro da Avenida de França, assim como em Matosinhos, em Canidêlo e em Santo Tirso. Acções idênticas no distrito de Lisboa terão lugar no Call-Center da EDP (Odivelas), na Câmara Municipal da Amadora, na Dinis e Cruz (Amadora), na Triunph (Loures), na Câmara e nos SMAS de Loures, e nas grandes superfícies comerciais da capital. Em Sintra realiza-se distribuições na Hikma, na Essilor, na Kraft, na Udifar, na Sofarimex e na Adreta.
No Cartaxo, Almeirim, Salvaterra de Magos, Rio Maior, Entroncamento, Abrantes, Santarém e Ourém, os comunistas estarão com as mulheres trabalhadoras, entre outras empresas e locais, da Compal, da Carnes Nobre, na Vítor Guedes e na Sonae. Iniciativas semelhantes terão lugar no Algarve, nomeadamente em Tavira, Albufeira, Lagoa, Portimão, Vila Real de Santo António, Loulé e Olhão.
Na Península de Setúbal, o documento do PCP será distribuído na Nordigal e na Delphi, no Seixal, e na Visteon, em Palmela, com a presença de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP.
Também na Madeira, ocorrerão distribuições nas ruas do Funchal e à porta do Centro Comercial AnadiaShoping.