PCP sempre solidário

O PCP fez-se re­pre­sentar no Con­gresso por uma de­le­gação com Fran­cisco Lopes, Mar­ga­rida Bo­telho e Paulo Rai­mundo, mem­bros da Co­missão Po­lí­tica. O Co­mité Cen­tral en­viou uma sau­dação que aqui pu­bli­camos.

 

Saudação

 

«O Co­mité Cen­tral do Par­tido Co­mu­nista Por­tu­guês saúda o XII Con­gresso da Con­fe­de­ração Geral dos Tra­ba­lha­dores Por­tu­gueses – In­ter­sin­dical Na­ci­onal, saúda a sua di­recção, os de­le­gados ao Con­gresso e neles os di­ri­gentes, de­le­gados e ac­ti­vistas sin­di­cais, os tra­ba­lha­dores por­tu­gueses.

«A CGTP-IN as­sumiu ao longo das úl­timas quatro dé­cadas uma in­ter­venção fun­da­mental na de­fesa dos in­te­resses de classe dos tra­ba­lha­dores. Uma in­ter­venção cons­truída nas con­di­ções di­fí­ceis do re­gime fas­cista, no pro­cesso eman­ci­pador da Re­vo­lução de Abril e de con­cre­ti­zação das suas con­quistas re­vo­lu­ci­o­ná­rias, em que os di­reitos e o papel dos tra­ba­lha­dores atin­giram a mais ele­vada ex­pressão na his­tória de Por­tugal, na re­sis­tência à ofen­siva do grande ca­pital que ao longo das úl­timas dé­cadas pro­move o re­tro­cesso so­cial, cum­prindo sempre nestas di­fe­ren­ci­adas si­tu­a­ções os seus com­pro­missos com os tra­ba­lha­dores.

«Quando se acentua a crise es­tru­tural do ca­pi­ta­lismo e se evi­dencia, ainda mais, a sua na­tu­reza ex­plo­ra­dora, agres­siva e pre­da­dora e se pro­cura re­per­cutir sobre os tra­ba­lha­dores e os povos as suas con­sequên­cias ne­fastas; quando no plano eu­ropeu se apro­funda o re­tro­cesso dos di­reitos so­ciais e pro­cessos de li­qui­dação da so­be­rania dos povos; quando em Por­tugal a po­lí­tica de di­reita agora de­sen­vol­vida na apli­cação do cha­mado “me­mo­rando de en­ten­di­mento", au­tên­tico pacto de agressão, que atinge pro­fun­da­mente a de­mo­cracia e a so­be­rania na­ci­onal e tem como eixo prin­cipal o agra­va­mento da ex­plo­ração ao ser­viço do ca­pital mo­no­po­lista – a luta dos tra­ba­lha­dores é ainda mais de­ci­siva, o papel das suas or­ga­ni­za­ções de classe mais de­ter­mi­nante e con­se­quen­te­mente as res­pon­sa­bi­li­dades da CGTP-IN acres­cidas.

«A CGTP-IN – grande cen­tral sin­dical dos tra­ba­lha­dores por­tu­gueses, uni­tária, de classe, in­de­pen­dente, de­mo­crá­tica e de massas, vin­cu­lada à sua iden­ti­dade e ca­rac­te­rís­ticas, as­sente num pa­tri­mónio de luta ímpar, va­lo­ri­zando a in­ter­venção do seu co­lec­tivo de qua­dros e ac­ti­vistas que se re­nova, con­fi­ando nas novas ge­ra­ções, pro­fun­da­mente li­gada e en­rai­zada nos tra­ba­lha­dores – está e es­tará pre­pa­rada para cum­prir a sua missão, re­sistir aos ata­ques e con­di­ci­o­na­mentos, for­ta­lecer a or­ga­ni­zação e a luta dos tra­ba­lha­dores e con­tri­buir para abrir um novo ca­minho para o País.

«O XII Con­gresso cons­titui um im­por­tante acon­te­ci­mento da vida da CGTP-IN. En­fren­tando obs­tá­culos e di­fi­cul­dades, pres­sões e ata­ques, a CGTP-IN cum­prirá o seu no­tável papel, in­dis­so­ciável da sua na­tu­reza, prin­cí­pios e ob­jec­tivos pro­gra­má­ticos, em de­fesa dos in­te­resses de classe dos tra­ba­lha­dores.

«Este é tempo de di­fi­cul­dades e exi­gên­cias, este é tempo de de­ter­mi­nação e con­fi­ança, na luta contra o pacto de agressão, pela rup­tura com a po­lí­tica de di­reita e por uma po­lí­tica pa­trió­tica e de es­querda, por um Por­tugal com fu­turo, no com­bate à ex­plo­ração ca­pi­ta­lista, tendo no ho­ri­zonte a de­mo­cracia avan­çada e o so­ci­a­lismo – a so­ci­e­dade sem ex­plo­ração do homem pelo homem.»



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