Integrando-se no movimento geral de reforço do Partido, a organização concelhia de Torre de Moncorvo realizou recentemente a sua primeira assembleia. Apesar de nunca se ter realizado uma assembleia no concelho, os comunistas salientam que o Partido sempre teve uma intervenção política regular, sobretudo quando ali funcionavam as minas de ferro, onde existia uma célula do PCP com «assinalável iniciativa». Nesse período, chegou mesmo a funcionar um Centro de Trabalho na vila.
Mais recentemente, funcionou com regularidade um organismo de carácter informal, que «reuniu regularmente e tomou posições públicas sobre os problemas políticos mais relevantes». Em 2009, a CDU concorreu à câmara e assembleia municipais e a três freguesias e editou três boletins, para além das tomadas de posição do PCP sobre vários assuntos, dos quais se destacam a exigência de reabertura das minas e da linha do Douro, entre o Pocinho e Tua.
Para o futuro, os comunistas de Torre de Moncorvo definiram como principal prioridade o reforço da organização partidária, através do recrutamento, da responsabilização de quadros, da difusão da imprensa ou da cobrança mais regular da quotização. A situação do concelho bem o exige, consideram os comunistas, para quem as potencialidades naturais não têm sido aproveitadas – a construção da barragem do Baixo Sabor e do IP2 e do IC5, aliada à abertura «inevitável e imprescindível» das minas de ferro, cria condições favoráveis ao desenvolvimento do concelho.