Sem direitos não há pluralismo
«Nada nem ninguém pode impedir os jornalistas de se organizarem, de reivindicarem e exigirem a efectivação dos seus direitos», afirma o PCP num folheto específico para estes profissionais, editado no âmbito da campanha «Lutar contra as injustiças, Exigir uma vida melhor».
No comunicado, denuncia-se o «acelerado processo de degradação das condições de trabalho dos jornalistas», que marcou os últimos meses – despedimento colectivo no Metro e salários em atraso no Primeiro de Janeiro e no Motor; encerramento do Semanário; chantagem e redução de salários no Público; pressão sobre duas jornalistas no DN Madeira para aceitarem o despedimento; dívidas na Rádio Capital e n' O Crime, entre muitos outros casos.
Ao mesmo tempo, lembra o PCP, muitos grupos proprietários de meios de comunicação social «acumularam lucros escandalosos e o sector continua a ser um negócio apetecível». A confirmá-lo estão os lucros alcançados no primeiro semestre de 2009 – Media Capital com 10,4 milhões de euros; Cofina com 5 milhões e Impresa com 3,9 milhões.
Editado num momento em que tanto se fala de pressões sobre a comunicação social, o PCP afirma que «se há medo nas redacções, se há tentativas de condicionamento das opiniões dos jornalistas, se há perseguições a quem for sindicalizado ou manifestar opiniões diferentes da administração, então é porque a comunicação social está longe do pluralismo e isenção que a democracia exige». A defesa dos direitos, o combate à precariedade e o aumento dos salários dos jornalistas é também uma garantia de respeito pela liberdade de informação e pelo pluralismo.
No comunicado, denuncia-se o «acelerado processo de degradação das condições de trabalho dos jornalistas», que marcou os últimos meses – despedimento colectivo no Metro e salários em atraso no Primeiro de Janeiro e no Motor; encerramento do Semanário; chantagem e redução de salários no Público; pressão sobre duas jornalistas no DN Madeira para aceitarem o despedimento; dívidas na Rádio Capital e n' O Crime, entre muitos outros casos.
Ao mesmo tempo, lembra o PCP, muitos grupos proprietários de meios de comunicação social «acumularam lucros escandalosos e o sector continua a ser um negócio apetecível». A confirmá-lo estão os lucros alcançados no primeiro semestre de 2009 – Media Capital com 10,4 milhões de euros; Cofina com 5 milhões e Impresa com 3,9 milhões.
Editado num momento em que tanto se fala de pressões sobre a comunicação social, o PCP afirma que «se há medo nas redacções, se há tentativas de condicionamento das opiniões dos jornalistas, se há perseguições a quem for sindicalizado ou manifestar opiniões diferentes da administração, então é porque a comunicação social está longe do pluralismo e isenção que a democracia exige». A defesa dos direitos, o combate à precariedade e o aumento dos salários dos jornalistas é também uma garantia de respeito pela liberdade de informação e pelo pluralismo.