Militância activa
Símbolo de adesão e pertença a um projecto revolucionário e legítimo motivo de orgulho para quem o possui, o novo cartão do Partido obriga todos e cada um a uma militância cada vez mais activa e qualificada.
Há que honrar a condição de militante do Partido Comunista Português
Em reuniões, em almoços ou jantares comemorativos do 89.º aniversário do PCP ou em acções específicas para o efeito está a ser entregue aos militantes comunistas o novo cartão do Partido – longe de ser uma simples formalidade, a entrega do cartão é um momento ímpar de partilha de ideais, de convicções e de um projecto transformador a que livremente aderiram e ao qual consagram grande parte do seu tempo e o melhor das suas capacidades e energias.
Como escreveu Álvaro Cunhal n' O Partido com Paredes de Vidro (cujo 25.º aniversário se assinala este ano), a «militância comunista enriquece a vida e o ser humano. É uma forma de trabalho que por si própria compensa quem a exerce». Aliás, continua, «não ter uma actividade militante seria mais duro para um comunista do que quaisquer duras circunstâncias e provas exigidas pela militância. O comunista é militante porque sem uma actividade militante, sem o seu Partido, se lhe tornaria difícil viver».
O cartão de militante comunista constitui um símbolo maior de pertença às fileiras do PCP, o grande Partido da resistência antifascista; o impulsionador maior das mais luminosas conquistas de Abril; o principal e mais poderoso obstáculo à política de direita; e a força que transporta a luta pela ruptura e pela mudança, pela democracia avançada – rumo ao socialismo! Mas representa também, e sobretudo, o compromisso de contribuir para a realização do programa do Partido, para aplicação da sua linha política e para o reforço da sua organização, prestígio e influência.
No verso do cartão – que tem na sua face uma fortíssima imagem do XVIII Congresso do Partido, com uma bandeira vermelha com a foice e o martelo em primeiro plano –, surge o texto do artigo 9.º dos Estatutos, onde se afirma que «pode ser membro do Partido Comunista Português todo aquele que aceite o Programa e os Estatutos, sendo seus deveres fundamentais a militância numa das suas organizações e o pagamento da sua quotização».
Avante! Por um PCP mais forte
O novo cartão tem, em 2010, uma importância acrescida, por se tratar de um ano no qual os comunistas devem dar especial atenção ao reforço da organização e intervenção do Partido. Dando seguimento às conclusões do XVIII Congresso, o Comité Central aprovou, em Novembro, uma resolução que dá corpo à acção integrada de reforço do Partido Avante! Por um PCP mais forte, onde se avança com um conjunto de linhas de trabalho, com especial concretização durante este ano.
Aos comunistas estão colocadas tarefas decisivas: o recrutamento de novos militantes e a responsabilização de quadros por tarefas; o incremento da formação política e ideológica; a criação e dinamização de organismos; a realização de assembleias de todas as organizações de base; a difusão da imprensa do Partido; a melhoria do trabalho de informação e propaganda; uma mais efectiva ligação às massas. O recebimento do novo cartão é também o momento para, de acordo com as possibilidades de cada um, os militantes actualizarem o valor das suas quotas, pois a independência política e ideológica do PCP depende, em grande medida, da capacidade que este tiver de depender apenas dos seus meios próprios.
O cartão de membro do Partido Comunista Português não é algo que sirva apenas para se ter e mostrar, mas sobretudo para honrar – construindo, a cada dia, um Partido mais forte e mais capaz de contribuir para rasgar os horizontes de esperança de que o País precisa.
Como escreveu Álvaro Cunhal n' O Partido com Paredes de Vidro (cujo 25.º aniversário se assinala este ano), a «militância comunista enriquece a vida e o ser humano. É uma forma de trabalho que por si própria compensa quem a exerce». Aliás, continua, «não ter uma actividade militante seria mais duro para um comunista do que quaisquer duras circunstâncias e provas exigidas pela militância. O comunista é militante porque sem uma actividade militante, sem o seu Partido, se lhe tornaria difícil viver».
O cartão de militante comunista constitui um símbolo maior de pertença às fileiras do PCP, o grande Partido da resistência antifascista; o impulsionador maior das mais luminosas conquistas de Abril; o principal e mais poderoso obstáculo à política de direita; e a força que transporta a luta pela ruptura e pela mudança, pela democracia avançada – rumo ao socialismo! Mas representa também, e sobretudo, o compromisso de contribuir para a realização do programa do Partido, para aplicação da sua linha política e para o reforço da sua organização, prestígio e influência.
No verso do cartão – que tem na sua face uma fortíssima imagem do XVIII Congresso do Partido, com uma bandeira vermelha com a foice e o martelo em primeiro plano –, surge o texto do artigo 9.º dos Estatutos, onde se afirma que «pode ser membro do Partido Comunista Português todo aquele que aceite o Programa e os Estatutos, sendo seus deveres fundamentais a militância numa das suas organizações e o pagamento da sua quotização».
Avante! Por um PCP mais forte
O novo cartão tem, em 2010, uma importância acrescida, por se tratar de um ano no qual os comunistas devem dar especial atenção ao reforço da organização e intervenção do Partido. Dando seguimento às conclusões do XVIII Congresso, o Comité Central aprovou, em Novembro, uma resolução que dá corpo à acção integrada de reforço do Partido Avante! Por um PCP mais forte, onde se avança com um conjunto de linhas de trabalho, com especial concretização durante este ano.
Aos comunistas estão colocadas tarefas decisivas: o recrutamento de novos militantes e a responsabilização de quadros por tarefas; o incremento da formação política e ideológica; a criação e dinamização de organismos; a realização de assembleias de todas as organizações de base; a difusão da imprensa do Partido; a melhoria do trabalho de informação e propaganda; uma mais efectiva ligação às massas. O recebimento do novo cartão é também o momento para, de acordo com as possibilidades de cada um, os militantes actualizarem o valor das suas quotas, pois a independência política e ideológica do PCP depende, em grande medida, da capacidade que este tiver de depender apenas dos seus meios próprios.
O cartão de membro do Partido Comunista Português não é algo que sirva apenas para se ter e mostrar, mas sobretudo para honrar – construindo, a cada dia, um Partido mais forte e mais capaz de contribuir para rasgar os horizontes de esperança de que o País precisa.