Crise agrava-se no Algarve

Os comunistas algarvios acusam o Governo de promover uma política que «deliberadamente» aprofunda a crise. Numa nota do Executivo da Direcção da Organização Regional do Algarve (DORAL), de dia 12, o PCP considera ser esta a única conclusão a tirar do corte de 25 por cento nas verbas do PIDDAC regionalizado e da opção da Caixa Geral de Depósitos de não viabilizar a Alicoop/Alisuper. Assim, «já não estamos só em presença de um elevado índice de desempregados cuja tendência é para aumentar (30 mil trabalhadores, dos quais 11 mil têm menos de 35 anos e cerca de 1500 são licenciados)».
Os comunistas estendem ao PSD e ao CDS-PP a responsabilidade pelo avolumar dos «dramas sociais». Recorde-se que estes dois partidos viabilizaram o Orçamento de Estado do PS, garantindo assim a continuação de uma política que «favorecendo os lucros do capital financeiro (os últimos dados revelam que quatro bancos tiveram, em 2009, quatro milhões de euros por dia), descarrega os custos da crise sobre quem pouco ou nada tem».
Se é assim a nível nacional, não é diferente no plano local. As câmaras municipais da região «permitem a continuação da abertura de grandes superfícies e estão a promover o aumento das taxas em valores escandalosos». Em Lagos, por exemplo, o preço dos passes dos transportes urbanos aumentou 27 por cento, as tarifas de saneamento e de resíduos 17 e 21 por cento, respectivamente, enquanto que a água aumenta 5 por cento.
O Executivo da DORAL apela a uma «ampla mobilização» dos trabalhadores na jornada de luta promovida pela União dos Sindicatos do Algarve/CGTP-IN, contra o desemprego e a precariedade, marcada para o dia 20.


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