Cresce a miséria e a desertificação
A Direcção da Organização Regional da Guarda do PCP, reunida no dia 9, alertou para o aumento da miséria e da desertificação e acusou por esta situação o Governo e as suas políticas. Para os comunistas, esta região do interior do País está confrontada com uma situação «gravíssima, que afecta a grande maioria dos trabalhadores e da população». Quer se trate do desemprego, do declínio da produção agrícola ou do baixo poder de compra.
No caso do desemprego, este tem sofrido agravamentos sucessivos, devido ao encerramento de empresas e despedimentos colectivos. As centenas de trabalhadores despedidos da Delphi, na Dura ou na Beiralã constituem, para o PCP, uma «calamidade social».
Para os comunistas, o Governo do PS «tem sido incapaz de tomar iniciativas para estancar e inverter o aumento do desemprego». Mas as medidas tomadas no período pré-eleitoral mostra que, querendo, o Governo «dispõe de mecanismos para evitar tal sangria do aparelho produtivo».
Não se trata, porém, de incompetência, mas de claras opções políticas. Na empresa Dura, que pediu a aplicação do lay-off a pretexto de não efectuar despedimentos, o Governo nada fez perante o despedimento de duas dezenas de trabalhadores. Arrecadados os benefícios, a empresa rasgou os compromissos assumidos.
Na agricultura, a situação não é mais favorável. Muitos produtores foram forçados a vender as suas vacas e a abandonar a produção leiteira, devido à interrupção da recolha do leite em diversos concelhos, sustenta o PCP. Da mesma forma, as «quebras sucessivas no preço do azeite e as dificuldades de escoamento tornam esta cultura pouco compensadora» e muita azeitona ficou por colher. Também a produção vitivinícola atravessa sérias dificuldades.
Na opinião dos comunistas, são causas desta situação os atrasos no pagamento de dívidas do Estado aos agricultores e os elevados preços da electricidade e de outros factores de produção, como as rações ou os adubos – que provoca a drástica diminuição dos rendimentos dos agricultores, o que leva a que muitos não consigam pagar as suas contribuições para a Segurança Social. Também os circuitos de comercialização inviabilizam a organização dos mercados locais e da sua ligação à economia local, acusa o PCP. Devido à predominância da agricultura familiar no distrito, «mais de 90 por cento dos agricultores não têm acesso ao PRODER».
No caso do desemprego, este tem sofrido agravamentos sucessivos, devido ao encerramento de empresas e despedimentos colectivos. As centenas de trabalhadores despedidos da Delphi, na Dura ou na Beiralã constituem, para o PCP, uma «calamidade social».
Para os comunistas, o Governo do PS «tem sido incapaz de tomar iniciativas para estancar e inverter o aumento do desemprego». Mas as medidas tomadas no período pré-eleitoral mostra que, querendo, o Governo «dispõe de mecanismos para evitar tal sangria do aparelho produtivo».
Não se trata, porém, de incompetência, mas de claras opções políticas. Na empresa Dura, que pediu a aplicação do lay-off a pretexto de não efectuar despedimentos, o Governo nada fez perante o despedimento de duas dezenas de trabalhadores. Arrecadados os benefícios, a empresa rasgou os compromissos assumidos.
Na agricultura, a situação não é mais favorável. Muitos produtores foram forçados a vender as suas vacas e a abandonar a produção leiteira, devido à interrupção da recolha do leite em diversos concelhos, sustenta o PCP. Da mesma forma, as «quebras sucessivas no preço do azeite e as dificuldades de escoamento tornam esta cultura pouco compensadora» e muita azeitona ficou por colher. Também a produção vitivinícola atravessa sérias dificuldades.
Na opinião dos comunistas, são causas desta situação os atrasos no pagamento de dívidas do Estado aos agricultores e os elevados preços da electricidade e de outros factores de produção, como as rações ou os adubos – que provoca a drástica diminuição dos rendimentos dos agricultores, o que leva a que muitos não consigam pagar as suas contribuições para a Segurança Social. Também os circuitos de comercialização inviabilizam a organização dos mercados locais e da sua ligação à economia local, acusa o PCP. Devido à predominância da agricultura familiar no distrito, «mais de 90 por cento dos agricultores não têm acesso ao PRODER».