Socialismo é exigência do presente
O primeiro de três debates preparatórios a decorrer no Centro de Trabalho da Boavista do PCP, no Porto, no âmbito da preparação da 9.ª assembleia daquela Organização Regional, realizou-se na semana passada, dia 14. Com uma participação a exceder os lugares sentados da sala, este debate teve como lema Ideal Comunista, Partido, militância, trabalho institucional, ligação às massas. Coube a Francisco Lopes, da Comissão Política e do Secretariado, fazer a intervenção inicial, a que se seguiram muitas outras, no decorrer do debate.
Começando por vincar a «exigência do presente e do futuro» que é a construção de uma sociedade nova, o socialismo, o dirigente comunista afirmou que o projecto do PCP não trata de uma «sociedade longínqua», mas sim de uma necessidade premente e urgente de superação do capitalismo. A defesa do «novo capitalismo», precisamente pelos mesmos que defendiam o «velho», antes da recente crise, é prova do fracasso deste sistema.
O projecto comunista, lembrou Francisco Lopes, faz-se «todos os dias» e não se faz «sem as massas». Segundo o dirigente, «não podemos dizer: votem em nós e estejam quietos». Pelo contrário, há que estar em permanente contacto com os trabalhadores, as populações e os seus problemas. O mesmo se passa com a intervenção institucional, que «não deve ser virada para dentro, mas sim de dentro dos órgãos institucionais para as massas».
No decorrer da discussão, surgiram referências aos movimentos de massas, justamente considerados a «base do trabalho unitário, indispensável à actividade dos comunistas». Mencionada diversas vezes foi também a questão da formação de quadros. Para Francisco Lopes, a capacidade de esclarecimento no contacto com os trabalhadores e o povo é, se bem que mais trabalhosa do que outras, a forma mais eficaz de dar a conhecer as propostas e o projecto do PCP.
Com uma participação muito activa e atenta, e com a sensação de que «haveria debate» para muitas mais horas, passava da meia-noite quando terminou aquela iniciativa, a primeira de um ciclo de três debates que se adivinha proveitoso.
Começando por vincar a «exigência do presente e do futuro» que é a construção de uma sociedade nova, o socialismo, o dirigente comunista afirmou que o projecto do PCP não trata de uma «sociedade longínqua», mas sim de uma necessidade premente e urgente de superação do capitalismo. A defesa do «novo capitalismo», precisamente pelos mesmos que defendiam o «velho», antes da recente crise, é prova do fracasso deste sistema.
O projecto comunista, lembrou Francisco Lopes, faz-se «todos os dias» e não se faz «sem as massas». Segundo o dirigente, «não podemos dizer: votem em nós e estejam quietos». Pelo contrário, há que estar em permanente contacto com os trabalhadores, as populações e os seus problemas. O mesmo se passa com a intervenção institucional, que «não deve ser virada para dentro, mas sim de dentro dos órgãos institucionais para as massas».
No decorrer da discussão, surgiram referências aos movimentos de massas, justamente considerados a «base do trabalho unitário, indispensável à actividade dos comunistas». Mencionada diversas vezes foi também a questão da formação de quadros. Para Francisco Lopes, a capacidade de esclarecimento no contacto com os trabalhadores e o povo é, se bem que mais trabalhosa do que outras, a forma mais eficaz de dar a conhecer as propostas e o projecto do PCP.
Com uma participação muito activa e atenta, e com a sensação de que «haveria debate» para muitas mais horas, passava da meia-noite quando terminou aquela iniciativa, a primeira de um ciclo de três debates que se adivinha proveitoso.