Defender os serviços de saúde
O PCP está a denunciar os ataques do Governo ao Serviço Nacional de Saúde, exigindo a defesa e valorização desta importante conquista do 25 de Abril.
O Governo alega «critérios técnicos» para encerrar serviços
Em nota de dia 13 de Janeiro, o Executivo da Direcção da Organização Regional de Coimbra do PCP denuncia as intenções do Governo de encerrar vários serviços de tratamento de doentes oncológicos no País. O processo, alerta, «é em tudo semelhante aos processos dos outros encerramentos». Primeiro, o Governo alega «critérios técnicos» para em seguida se desresponsabilizar pela decisão tomada, passando-a para as administrações regionais de saúde, acusa o PCP.
No distrito de Coimbra, há quatro unidades de tratamento de doentes com problemas oncológicos: o Hospital Distrital da Figueira da Foz, o Centro Hospitalar de Coimbra, os hospitais da Universidade de Coimbra e o Instituto Português de Oncologia. Destes, lembram os comunistas, apenas duas «cumprem os critérios propostos», ou seja, mais de 600 doentes/ano.
Para o PCP, ao aplicar-se, «de forma cega, estes critérios», seriam encerradas as unidades do Hospital da Figueira da Foz e do Centro Hospitalar de Coimbra, «o que, para além de ser uma perda para as populações e doentes oncológicos das zonas abrangidas, vai influenciar a capacidade de resposta dos centros oncológicos que permanecerem», que serão sobrecarregadas com os doentes que transitarem dos serviços encerrados.
Já quando encerrou maternidades, o Governo utilizou critérios semelhantes. O encerramento da Maternidade do Hospital Distrital da Figueira da Foz foi «embrulhado em pareceres “técnico-científicos” e apresentado como a única solução por não ter os 1500 partos anuais», referenciados num relatório. A grande contradição, notam os comunistas, é que não se exigiu às maternidades privadas os mesmos critérios: nestes, foram classificados como critérios essenciais a realização de partos com uma frequência superior a 150 partos anuais, ou seja, um décimo do que é exigido às públicas.
Serviços encerrados em Braga
No mesmo dia, a Direcção da Organização Regional de Braga do PCP manifestou a sua preocupação com as notícias vindas a público acerca do Hospital de São Marcos. Numa nota interna da administração aos clínicos, informava-se que a partir do dia 18 de Janeiro, deixariam de ser atendidos novos utentes das áreas de nefrologia, infecciologia, reumatologia e imuno-alergologia. Para os comunistas, o que está em causa é a «continuação da prestação daqueles serviços a milhares de utentes, que se verão obrigados a deslocações de dezenas de quilómetros e maiores despesas.
Na nota, o PCP considera que estas medidas são consequência directa da privatização desta unidade hospitalar, que, no dia 1 de Setembro do ano passado, passou para as mãos do Grupo Mello. Para a direcção comunista, «esta não é a primeira situação em que os direitos dos utentes do Hospital de São Marcos, bem como os direitos dos profissionais de saúde e suas condições de trabalho», são postos em causa pela nova gestão privada.
O PCP considera esta situação «inexplicável», já que ao longo dos anos o hospital prestou serviços nesta área e não houve qualquer alteração no quadro de pessoal ou nas instalações. Baseando-se em informações que dão conta que estes serviços serão retomados no novo hospital, em 2012, os comunistas desconfiam que esta decisão tenha o objectivo de exigir do Governo o pagamento de compensações remuneratórias extra para a prestação destes serviços.
Os comunistas responsabilizam o Governo do PS pelas consequências negativas para os utentes das suas opções economicistas, ao mesmo tempo que reclamam do Grupo Mello a manutenção destes serviços.
No distrito de Coimbra, há quatro unidades de tratamento de doentes com problemas oncológicos: o Hospital Distrital da Figueira da Foz, o Centro Hospitalar de Coimbra, os hospitais da Universidade de Coimbra e o Instituto Português de Oncologia. Destes, lembram os comunistas, apenas duas «cumprem os critérios propostos», ou seja, mais de 600 doentes/ano.
Para o PCP, ao aplicar-se, «de forma cega, estes critérios», seriam encerradas as unidades do Hospital da Figueira da Foz e do Centro Hospitalar de Coimbra, «o que, para além de ser uma perda para as populações e doentes oncológicos das zonas abrangidas, vai influenciar a capacidade de resposta dos centros oncológicos que permanecerem», que serão sobrecarregadas com os doentes que transitarem dos serviços encerrados.
Já quando encerrou maternidades, o Governo utilizou critérios semelhantes. O encerramento da Maternidade do Hospital Distrital da Figueira da Foz foi «embrulhado em pareceres “técnico-científicos” e apresentado como a única solução por não ter os 1500 partos anuais», referenciados num relatório. A grande contradição, notam os comunistas, é que não se exigiu às maternidades privadas os mesmos critérios: nestes, foram classificados como critérios essenciais a realização de partos com uma frequência superior a 150 partos anuais, ou seja, um décimo do que é exigido às públicas.
Serviços encerrados em Braga
No mesmo dia, a Direcção da Organização Regional de Braga do PCP manifestou a sua preocupação com as notícias vindas a público acerca do Hospital de São Marcos. Numa nota interna da administração aos clínicos, informava-se que a partir do dia 18 de Janeiro, deixariam de ser atendidos novos utentes das áreas de nefrologia, infecciologia, reumatologia e imuno-alergologia. Para os comunistas, o que está em causa é a «continuação da prestação daqueles serviços a milhares de utentes, que se verão obrigados a deslocações de dezenas de quilómetros e maiores despesas.
Na nota, o PCP considera que estas medidas são consequência directa da privatização desta unidade hospitalar, que, no dia 1 de Setembro do ano passado, passou para as mãos do Grupo Mello. Para a direcção comunista, «esta não é a primeira situação em que os direitos dos utentes do Hospital de São Marcos, bem como os direitos dos profissionais de saúde e suas condições de trabalho», são postos em causa pela nova gestão privada.
O PCP considera esta situação «inexplicável», já que ao longo dos anos o hospital prestou serviços nesta área e não houve qualquer alteração no quadro de pessoal ou nas instalações. Baseando-se em informações que dão conta que estes serviços serão retomados no novo hospital, em 2012, os comunistas desconfiam que esta decisão tenha o objectivo de exigir do Governo o pagamento de compensações remuneratórias extra para a prestação destes serviços.
Os comunistas responsabilizam o Governo do PS pelas consequências negativas para os utentes das suas opções economicistas, ao mesmo tempo que reclamam do Grupo Mello a manutenção destes serviços.