Aeroporto de Beja novamente adiado

Mais uma vez, o PS adiou o anúncio da exploração do aeroporto de Beja. Aproveitando a realização, naquela cidade, das jornadas parlamentares do PS, foi dito, por uma deputada daquele partido, que a entrada em funcionamento daquele equipamento está prevista para «dentro de nove meses».
Em nota do Secretariado da Direcção da Organização Regional de Beja do PCP, de 18 de Dezembro, recorda-se que o primeiro-ministro e vários dos seus ministros, bem como a estrutura local do PS, já tinham «prometido» várias datas para o arranque do aeroporto de Beja, sobretudo em vésperas de eleições. A desculpa apresentada para novo adiamento é reveladora: faltam «os acabamentos de construção civil», «a instalação dos equipamentos», os «acordos com a Força Aérea para o uso das pistas» e o «processo de certificação». Ou seja, afirmam os comunistas, «falta quase tudo para o aeroporto estar operacional e ainda, acrescente-se, falta o verdadeiro IP8 entre Sines, o aeroporto e a fronteira para que possam circular pessoas e mercadorias e um modelo de gestão».
Mas o que realmente falta, destaca o PCP, é «vergonha ao PS e ao seu Governo, que continuam a brincar com as populações do distrito de Beja, numa altura em que a crise económica e social atinge a região de forma grave, em especial quanto à subida do desemprego, e em que seria urgente operacionalizar o aeroporto para dinamizar a economia».
Este equipamento, que começou por ser aeroporto internacional, tendo sido depois reduzido a terminar civil, está a ter o mesmo tratamento que outros dos grandes projectos no Alentejo, como o Alqueva ou o IP8, «que arrancaram com décadas de atraso e que, mesmo assim, uma vez iniciados, estão parados ou se arrastam com enormes atrasos e problemas sem ainda estarem ao serviço das populações».


Mais artigos de: PCP

Exploração e luta

Respondendo ao aumento do desemprego e do recurso abusivo ao lay-off e às perseguições a activistas sindicais, os trabalhadores intensificam a luta em defesa dos seus direitos e por uma nova política.

Fracasso completo

A solução para o aquecimento global, como para outros problemas ambientais, «não será encontrada no quadro do sistema económico e social irracional que os gerou», defende o PCP.

Combater ilegalidades

A célula do PCP no Spacio Shopping dos Olivais, em Lisboa, no último número do seu boletim (de Novembro-Dezembro), apela aos trabalhadores para que «resistam às ilegalidades que aqui são cometidas e que as denunciem junto do sindicato da CGTP-IN de cada sector». Para os comunistas, «a resistência e a luta de todos os...

Redobrada vigilância

Conhecido o recuo do patronato da grande distribuição na sequência da convocação de uma greve no sector para a véspera de Natal (entretanto desconvocada), o PCP não hesitou em considerá-lo uma vitória dos trabalhadores. No Porto, a Organização dos Sectores Profissionais e Grandes Empresas daquela Organização Regional...

Defender direitos

Os trabalhadores da AIPICA, em Almada, sem aumentos salariais há dois anos, estão em luta em defesa dos seus direitos. No dia 17, realizou-se uma greve na instituição, à qual aderiram 90 por cento dos funcionários, e uma manifestação pelas ruas daquela cidade. Dias depois, a célula do Partido na instituição distribuiu...

Palavra de ministro nada vale

A Comissão Concelhia de Ovar, em comunicado distribuído junto às instalações da Aerosoles no dia 17 de Dezembro (e enviado em seguida à comunicação social) , acusa o ministro da Economia, Vieira da Silva, de ter mentido aos trabalhadores do grupo Investvar, quando lhes prometeu que receberiam os salários em atraso no dia...

Desfasada da realidade do País

O PCP reagiu, no dia de Natal, à mensagem do primeiro-ministro emitida na véspera, considerando que mantém um «discurso de desresponsabilização» na situação que o País e a maioria dos portugueses vivem. Bernardino Soares, da Comissão Política, acusou ainda José Sócrates de atribuir «novamente» as culpas à crise...