Palavra de ministro nada vale
A Comissão Concelhia de Ovar, em comunicado distribuído junto às instalações da Aerosoles no dia 17 de Dezembro (e enviado em seguida à comunicação social) , acusa o ministro da Economia, Vieira da Silva, de ter mentido aos trabalhadores do grupo Investvar, quando lhes prometeu que receberiam os salários em atraso no dia 15. Passados dois dias, não só estes não tinham sido pagos como pairava ainda o risco de os trabalhadores ficarem sem receber, para alem do mês de Novembro, o mês de Dezembro e subsídio de Natal.
Considerando tal notícia um «escândalo», os comunistas de Ovar realçam ainda que a palavra do ministro da Economia «deixou de valer coisa alguma». Isto revela, afirmam, o clima de «total desorientação» que se instalou no seio daquela que é ainda uma das mais importantes indústrias portuguesas de calçado: «Informações contraditórias circulam diariamente, sem que o Governo – que continua como accionista maioritário – se digne a dar um sinal de confiança aos trabalhadores que começam a enfrentar sérias dificuldades económicas.»
No comunicado, a Comissão Concelhia de Ovar informa ainda das iniciativas institucionais tomadas pelo grupo parlamentar comunista. Uma vez mais, o PCP interpelou o Governo sobre a situação desta empresa, exigindo respostas atempadas relativamente ao pagamento dos salários em atraso e ao plano de reestruturação. O PCP considera escandaloso que «tenha havido verbas para pagamento de salários até às eleições e não haja agora condições para dar a todos os trabalhadores da Investvar a remuneração a que têm direito».
Para os comunistas, que apelam à luta unida e organizada dos trabalhadores, esta é uma empresa viável «assim o queira o Governo». Por outro lado, exigem «maior transparência em todo este nebuloso processo que se arrasta há tempo de mais e torna a cada dia que passa mais difícil a recuperação da empresa», lembrando que o Governo continua como primeiro e único responsável por toda esta situação». É a ele – e não a qualquer outra entidade – que cabe a «solução definitiva deste problema».
Considerando tal notícia um «escândalo», os comunistas de Ovar realçam ainda que a palavra do ministro da Economia «deixou de valer coisa alguma». Isto revela, afirmam, o clima de «total desorientação» que se instalou no seio daquela que é ainda uma das mais importantes indústrias portuguesas de calçado: «Informações contraditórias circulam diariamente, sem que o Governo – que continua como accionista maioritário – se digne a dar um sinal de confiança aos trabalhadores que começam a enfrentar sérias dificuldades económicas.»
No comunicado, a Comissão Concelhia de Ovar informa ainda das iniciativas institucionais tomadas pelo grupo parlamentar comunista. Uma vez mais, o PCP interpelou o Governo sobre a situação desta empresa, exigindo respostas atempadas relativamente ao pagamento dos salários em atraso e ao plano de reestruturação. O PCP considera escandaloso que «tenha havido verbas para pagamento de salários até às eleições e não haja agora condições para dar a todos os trabalhadores da Investvar a remuneração a que têm direito».
Para os comunistas, que apelam à luta unida e organizada dos trabalhadores, esta é uma empresa viável «assim o queira o Governo». Por outro lado, exigem «maior transparência em todo este nebuloso processo que se arrasta há tempo de mais e torna a cada dia que passa mais difícil a recuperação da empresa», lembrando que o Governo continua como primeiro e único responsável por toda esta situação». É a ele – e não a qualquer outra entidade – que cabe a «solução definitiva deste problema».