Apurar conclusões até à Primavera
Os frutos do trabalho a desenvolver pela Comissão Eventual para os Incêndios Florestais devem ser já colhidos no próximo Verão.
Há que trabalhar desde já para evitar novas tragédias no próximo Verão
Apostado nesse objectivo está o PCP que, para tanto, propôs já que a Comissão visite as áreas mais afectadas pelos fogos e promova uma audição abrangendo um amplo leque de entidades e especialistas. De entre estes, segundo a lista apresentada pela bancada comunista, estão os ministros da Administração Interna, da Agricultura e das Cidades, Ambiente e Ordenamento.
Aquela Comissão, aprovada por unanimidade na sequência de uma proposta do PCP, é presidida por Leonor Beleza, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, tendo efectuado anteontem a sua primeira reunião.
Para além dos responsáveis por aquelas pastas ministeriais, na lista de entidades a ouvir no âmbito dos trabalhos da Comissão encontram-se estruturas como o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, o Coordenador Nacional de Socorros, a Liga dos Bombeiros Portugueses, a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a Anafre, a Direcção Geral das Florestas, a CNA, a Federação das Associações de Produtores Florestais ou a Polícia Judiciária.
Importante para os trabalhos da Comissão e apuramento das respectivas conclusões, no entender do PCP, são ainda as opiniões de vários especialistas com investigação desenvolvida nesta temática.
«Congratulamo-nos pela instalação desta comissão e esperamos que contribua para apurar as causas que estiveram na base da vaga de incêndios deste Verão e as razões da descoordenação no seu combate», sublinhou, em declarações aos jornalistas, o deputado Lino Carvalho, um dos representantes do PCP nesta comissão.
Os incêndios registados este ano em Portugal, recorde-se, destruíram mais de 410 mil hectares, uma área quase idêntica à do distrito de Vila Real. A catástrofe no ano de 2003 superou assim o recorde de área ardida em Portugal desde que há registos, atingindo mais do dobro do anterior máximo, alcançado em 1991, com 182.486 hectares ardidos.
A bancada do PCP espera que a Comissão Eventual para os Incêndios Florestais venha a terminar os seus trabalhos e a produzir conclusões em tempo útil até (no limite) à Primavera, por forma a que no próximo Verão não se repita o drama deste ano.
PCP no terreno
O Grupo Parlamentar comunista tem em curso um programa de visitas a áreas afectadas pelos incêndios. Preparar os trabalhos da comissão eventual dos fogos florestais constitui o principal objectivo desta acção, que levou já os deputados Lino de Carvalho, Rodeia Machado, António Filipe e Luísa Mesquita, no dia 26, à Tapada de Mafra e à Serra de Montejunto.
Segunda-feira passada os locais escolhidos pela delegação comunista foram Monchique e Odemira, seguindo-se, no próximo dia 7, uma visita ao concelho de Oleiros, Castelo Branco, iniciativa esta que contará com a presença do Secretário-Geral do PCP, Carlos Carvalhas.
Da agenda destas visitas, na sequência das já realizadas em Agosto pelo líder do PCP, constam reuniões com autarcas e bombeiros locais. e com os directores da Tapada de Mafra e da área protegida da Serra de Montejunto.
Aquela Comissão, aprovada por unanimidade na sequência de uma proposta do PCP, é presidida por Leonor Beleza, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD, tendo efectuado anteontem a sua primeira reunião.
Para além dos responsáveis por aquelas pastas ministeriais, na lista de entidades a ouvir no âmbito dos trabalhos da Comissão encontram-se estruturas como o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, o Coordenador Nacional de Socorros, a Liga dos Bombeiros Portugueses, a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, a Associação Nacional de Municípios Portugueses, a Anafre, a Direcção Geral das Florestas, a CNA, a Federação das Associações de Produtores Florestais ou a Polícia Judiciária.
Importante para os trabalhos da Comissão e apuramento das respectivas conclusões, no entender do PCP, são ainda as opiniões de vários especialistas com investigação desenvolvida nesta temática.
«Congratulamo-nos pela instalação desta comissão e esperamos que contribua para apurar as causas que estiveram na base da vaga de incêndios deste Verão e as razões da descoordenação no seu combate», sublinhou, em declarações aos jornalistas, o deputado Lino Carvalho, um dos representantes do PCP nesta comissão.
Os incêndios registados este ano em Portugal, recorde-se, destruíram mais de 410 mil hectares, uma área quase idêntica à do distrito de Vila Real. A catástrofe no ano de 2003 superou assim o recorde de área ardida em Portugal desde que há registos, atingindo mais do dobro do anterior máximo, alcançado em 1991, com 182.486 hectares ardidos.
A bancada do PCP espera que a Comissão Eventual para os Incêndios Florestais venha a terminar os seus trabalhos e a produzir conclusões em tempo útil até (no limite) à Primavera, por forma a que no próximo Verão não se repita o drama deste ano.
PCP no terreno
O Grupo Parlamentar comunista tem em curso um programa de visitas a áreas afectadas pelos incêndios. Preparar os trabalhos da comissão eventual dos fogos florestais constitui o principal objectivo desta acção, que levou já os deputados Lino de Carvalho, Rodeia Machado, António Filipe e Luísa Mesquita, no dia 26, à Tapada de Mafra e à Serra de Montejunto.
Segunda-feira passada os locais escolhidos pela delegação comunista foram Monchique e Odemira, seguindo-se, no próximo dia 7, uma visita ao concelho de Oleiros, Castelo Branco, iniciativa esta que contará com a presença do Secretário-Geral do PCP, Carlos Carvalhas.
Da agenda destas visitas, na sequência das já realizadas em Agosto pelo líder do PCP, constam reuniões com autarcas e bombeiros locais. e com os directores da Tapada de Mafra e da área protegida da Serra de Montejunto.