Desemprego sobe a olhos vistos
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego subiu 28,1 por cento em Junho, face ao mesmo mês do ano passado, aumentando 0,1 por cento face a Maio, segundo dados divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional no passado dia 23.
No final de Junho, encontravam-se inscritos nos Centros de Emprego do Continente e das Regiões Autónomas 489 820 desempregados, mais 107 mil indivíduos do que há um ano.
Para o deputado comunista Francisco Lopes, este aumento do desemprego é uma consequência das políticas do Governo que têm vindo, simultaneamente, a agravar «a precariedade laboral no País».
Exemplificando, o parlamentar comunista citou a actuação do Governo no caso dos Estaleiros do Alfeite, onde estão em causa 800 postos de trabalho.
«Há, em Portugal, mais cem mil desempregados do que os 500 mil revelados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, sendo que metade deles não beneficiam de subsídio de desemprego», observou ainda Francisco Lopes, muito crítico quanto ao facto de o Governo continuar a revelar uma enorme «insensibilidade» com a sua recusa em «aceitar alterar as regras do subsídio de desemprego», como insistentemente o PCP tem vindo a propor.
No final de Junho, encontravam-se inscritos nos Centros de Emprego do Continente e das Regiões Autónomas 489 820 desempregados, mais 107 mil indivíduos do que há um ano.
Para o deputado comunista Francisco Lopes, este aumento do desemprego é uma consequência das políticas do Governo que têm vindo, simultaneamente, a agravar «a precariedade laboral no País».
Exemplificando, o parlamentar comunista citou a actuação do Governo no caso dos Estaleiros do Alfeite, onde estão em causa 800 postos de trabalho.
«Há, em Portugal, mais cem mil desempregados do que os 500 mil revelados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, sendo que metade deles não beneficiam de subsídio de desemprego», observou ainda Francisco Lopes, muito crítico quanto ao facto de o Governo continuar a revelar uma enorme «insensibilidade» com a sua recusa em «aceitar alterar as regras do subsídio de desemprego», como insistentemente o PCP tem vindo a propor.