PS surdo às críticas
O projecto de resolução do PCP que recomendava a suspensão imediata da construção do novo Museu dos Coches foi chumbado na passada semana pela maioria socialista. A favor, além dos proponentes, votaram PEV, PSD e CDS/PP, bem como os deputados do PS Manuel Alegre e Matilde Sousa Franco, optando o BE pela abstenção.
Nos objectivos desta iniciativa legislativa do Grupo comunista inscrevia-s ainda a abertura de um processo de discussão pública com disponibilização para o efeito de toda a informação.
Para a bancada comunista – e estas foram as razões de fundo que presidiram à apresentação do diploma -, o Governo «não conseguiu até hoje explicar a necessidade de construir um novo Museu dos Coches, muito menos justificar a construção desse museu como prioritária face a outras necessidades de investimento museológico ou cultural».
Em causa está, pois, como observou no debate o deputado comunista João Oliveira, não só a decisão política do Governo de partir para a construção do novo Museu dos Coches, como as consequências dela decorrentes, e, por fim, a própria forma como tal decisão tem vindo a ser incrementada.
«Estamos perante uma decisão, que é de política cultural, tomada pelo Ministério da Economia, sem ouvir ninguém, decisão esta que, hoje, enfrenta uma oposição generalizada», salientou o parlamentar comunista, lembrando a propósito dessa contestação as posições assumidas quer pela própria directora do Museu dos Coches quer pelo director do Museu Nacional de Arqueologia, quer ainda pelo Conselho Internacional dos Museus, para além de diversas petições em curso onde os signatários expressam a sua rejeição pelos propósitos do Governo.
Daí que para a bancada comunista, perante uma decisão que classificam de «desastrosa», a única medida de bom senso a tomar é a suspensão «imediata» do processo de construção do novo Museu dos Coches nas instalações das antigas Oficinas Gerais do Exército, como o PCP defende, a acompanhar por um processo de discussão pública sobre o projecto e as suas consequências para os museus e serviços envolvidos.
PSD e PEV (com este último a observar que o Governo ainda não explicou qual o motivo da mudança de instalação) acompanharam as críticas da bancada comunista, enquanto o PS, pela voz do deputado João Serrano, limitou-se a afirmar que «faz todo o sentido» o novo projecto.
Nos objectivos desta iniciativa legislativa do Grupo comunista inscrevia-s ainda a abertura de um processo de discussão pública com disponibilização para o efeito de toda a informação.
Para a bancada comunista – e estas foram as razões de fundo que presidiram à apresentação do diploma -, o Governo «não conseguiu até hoje explicar a necessidade de construir um novo Museu dos Coches, muito menos justificar a construção desse museu como prioritária face a outras necessidades de investimento museológico ou cultural».
Em causa está, pois, como observou no debate o deputado comunista João Oliveira, não só a decisão política do Governo de partir para a construção do novo Museu dos Coches, como as consequências dela decorrentes, e, por fim, a própria forma como tal decisão tem vindo a ser incrementada.
«Estamos perante uma decisão, que é de política cultural, tomada pelo Ministério da Economia, sem ouvir ninguém, decisão esta que, hoje, enfrenta uma oposição generalizada», salientou o parlamentar comunista, lembrando a propósito dessa contestação as posições assumidas quer pela própria directora do Museu dos Coches quer pelo director do Museu Nacional de Arqueologia, quer ainda pelo Conselho Internacional dos Museus, para além de diversas petições em curso onde os signatários expressam a sua rejeição pelos propósitos do Governo.
Daí que para a bancada comunista, perante uma decisão que classificam de «desastrosa», a única medida de bom senso a tomar é a suspensão «imediata» do processo de construção do novo Museu dos Coches nas instalações das antigas Oficinas Gerais do Exército, como o PCP defende, a acompanhar por um processo de discussão pública sobre o projecto e as suas consequências para os museus e serviços envolvidos.
PSD e PEV (com este último a observar que o Governo ainda não explicou qual o motivo da mudança de instalação) acompanharam as críticas da bancada comunista, enquanto o PS, pela voz do deputado João Serrano, limitou-se a afirmar que «faz todo o sentido» o novo projecto.