PS com duas caras
Lamentável em todo este caso do novo Hospital do Seixal foi ainda a forma como o PS lidou com ele. Não lhe chegando renegar a sua própria posição assumida noutro órgão (Assembleia Municipal do Seixal), ao rejeitar o texto da recomendação em plenário, pela voz do deputado Paulo Pedroso resolveu também num ataque destemperado afirmar disparates como o de que no projecto de resolução perpassava «uma concepção paroquial da rede hospitalar», não se coibindo de gabar o Governo por «evitar duplicações de recursos com o Hospital Garcia de Orta». E chegou mesmo a dizer, como recordam os deputados comunistas na declaração de voto da sua bancada, que, «bem feitas as contas, o estudo [da Consultora Antares] aponta para um excesso de oferta no território da Península de Setúbal».
Afirmações que em rigor só podem traduzir uma de duas coisas: ou má fé ou absoluta ignorância. É que, como sublinha o PCP, as populações e os utentes da Saúde sabem bem que o Hospital Garcia de Orta está numa situação insustentável, com praticamente uma em cada cinco camas do Hospital ocupadas com situações de urgência e com doentes no serviço de Urgências com tempos de espera na ordem das sete horas ou mais.
Na sequência do chumbo pelo PS ao projecto de resolução e reagindo à posição assumida pelo deputado socialista Paulo Pedroso, o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Alfredo Monteiro, acusou-o também de «não conhecer a realidade da Margem Sul».
«Não sei onde é que o Sr. Paulo Pedroso tem andado mas, pela Margem Sul, não é de certeza, porque, um candidato a uma autarquia vizinha (Almada) fazer estas afirmações é porque não conhece nem as necessidades da população, nem a realidade dos três concelhos afectos ao hospital do Seixal», lamentou Alfredo Monteiro.
Também a comissão de utentes da Saúde do Seixal considerou a situação «inadmissível», acusando o Governo de «não respeitar as populações e as suas necessidades».
«O Governo não quer aqui um hospital, quer um Serviços de Apoio Permanente (SAP) em ponto grande que não vai servir para nada, mesmo com as cirurgias de ambulatório, a pessoa é mandada para casa e se alguma coisa corre mal o doente terá que ser encaminhado ou para o Hospital Garcia de Orta ou para o Hospital do Barreiro», considerou a comissão de utentes do Seixal.
Afirmações que em rigor só podem traduzir uma de duas coisas: ou má fé ou absoluta ignorância. É que, como sublinha o PCP, as populações e os utentes da Saúde sabem bem que o Hospital Garcia de Orta está numa situação insustentável, com praticamente uma em cada cinco camas do Hospital ocupadas com situações de urgência e com doentes no serviço de Urgências com tempos de espera na ordem das sete horas ou mais.
Na sequência do chumbo pelo PS ao projecto de resolução e reagindo à posição assumida pelo deputado socialista Paulo Pedroso, o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Alfredo Monteiro, acusou-o também de «não conhecer a realidade da Margem Sul».
«Não sei onde é que o Sr. Paulo Pedroso tem andado mas, pela Margem Sul, não é de certeza, porque, um candidato a uma autarquia vizinha (Almada) fazer estas afirmações é porque não conhece nem as necessidades da população, nem a realidade dos três concelhos afectos ao hospital do Seixal», lamentou Alfredo Monteiro.
Também a comissão de utentes da Saúde do Seixal considerou a situação «inadmissível», acusando o Governo de «não respeitar as populações e as suas necessidades».
«O Governo não quer aqui um hospital, quer um Serviços de Apoio Permanente (SAP) em ponto grande que não vai servir para nada, mesmo com as cirurgias de ambulatório, a pessoa é mandada para casa e se alguma coisa corre mal o doente terá que ser encaminhado ou para o Hospital Garcia de Orta ou para o Hospital do Barreiro», considerou a comissão de utentes do Seixal.