Durante um almoço, que contou a participação de Dulce Pinheiro, candidata da CDU às eleições para o Parlamento Europeu, salientou-se a intensão de alargar o número de listas para as assembleias de freguesia do concelho, relativamente às últimas eleições autárquicas.
Por seu lado, os candidatos aos órgãos autárquicos apresentaram um diagnóstico bastante preocupante da situação do concelho, nomeadamente a «acentuada desertificação humana, com o esvaziamento das freguesias e o envelhecimento da estrutura etária» e lamentaram «a passividade e a incapacidade das sucessivas lideranças do PSD e do PS, na Câmara de Idanha-a-Nova, em travar este processo» e «implementar políticas articuladas e coerentes de estímulo ao desenvolvimento económico e social».
Alertaram, de igual forma, para os impactos «nefastos» das políticas nacionais sobre o interior, «visíveis no encerramento de serviços nas zonas rurais e na degradação da qualidade de vida de quem ali reside».
No sector social, nomeadamente na educação, saúde e terceira idade, foram enumeradas diversas orientações programáticas que visam melhorar o acesso e o sucesso educativos, com instalações e equipamentos de qualidade, desde o pré-escolar até ao ensino politécnico, a exigência junto dos responsáveis da saúde pela ampliação dos períodos de assistência médica nas freguesias do concelho e a dinamização de estruturas concelhias de apoio às instituições destinadas aos idosos.
Relativamente ao apoio aos pequenos e médios empresários e à dinamização económica do concelho, para além das iniciativas de âmbito autárquico, os candidatos reafirmaram a premência, sucessivamente adiada pelos governos PS e PSD, de avançar com a construção do IC 30, eixo nevrálgico para o desenvolvimento do concelho de Idanha-a-Nova.