Degradação da situação económica e social
No domingo, durante uma Festa Popular da CDU, que se realizou na Baixa da Banheira, Jerónimo de Sousa voltou a alertar para a degradação da situação económica e social do País. «A economia do País continua a afundar-se e a vida da larga maioria dos portugueses piora todos os dias com este Governo e com a sua política», acusou, alertando para o facto, ao contrário do que afirma José Sócrates, de o Executivo PS não estar «a tomar as medidas necessárias para o combate à crise, nem tão pouco para resolver os problemas mais prementes e agudos que os portugueses enfrentam, particularmente os trabalhadores, as pessoas com menos posses, como os reformados e muitos milhares de micro e pequenos empresários».
Na passada sexta-feira foram, entretanto, divulgados novos dados oficiais que confirmam o agravamento da profunda recessão em que a economia portuguesa está mergulhada e uma nova e mais brutal subida do desemprego.
«Portugal atingiu, com este Governo, a maior taxa e o maior número de desemprego desde o 25 de Abril. Esse mesmo Governo que havia prometido a criação de 150 mil empregos e, ao fim de quatro anos, não só não criou o emprego que prometeu como mandou para o desemprego mais de 85 mil trabalhadores», salientou o Secretário-geral do PCP».
Desenvolvimento integrado
Na presença de centenas de pessoas, o Secretário-geral do PCP falou ainda do aumento da criminalidade, do agravamento da situação da segurança das populações e do fracasso, por parte do PS, da política de segurança interna. «É na região de Lisboa que se concentra 43 por cento da criminalidade do País e o que se tem visto é a persistente falta de meios (de pessoal e outros) sem que se anteveja reforço do número de efectivos necessários, é a degradação das instalações policiais, contra os interesses da população, para além de outras cujo fecho há muito está anunciado», lamentou, lembrando que, há dois anos, o primeiro-ministro anunciou na Assembleia da República as linhas de uma grande reforma das forças de segurança. «Esse discurso ficou completamente esquecido e quase nada do que foi anunciado se concretizou, como é o caso da Lei de Programação de Investimentos das Forças de Segurança», acusou.
Para o PCP, os problemas da criminalidade e da segurança dos cidadãos exigem outras medidas para lá das de natureza policial. «São necessárias políticas de desenvolvimento integrado, de justiça social e de melhoria da qualidade de vida das pessoas – no plano económico, no plano da melhoria do espaço urbano, da criação de estruturas de apoio às famílias, às crianças e aos jovens, da inserção e defesa dos imigrantes e minorias étnicas, de prevenção e tratamento da toxicodependência», afirmou Jerónimo de Sousa.
Uma nova política
No final da sua intervenção, o Secretário-geral do PCP acentuou que Portugal precisa de «outro Governo e de uma nova política» e a União Europeia de «outra orientação». «Isso constrói-se votando no dia 7 de Junho na CDU. O voto que conta na defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País. O voto de quem honra os compromissos assumidos, em quem não diz uma coisa em Portugal e lá fora o contrário. O voto em quem fez um trabalho sem paralelo no Parlamento Europeu e em Portugal, em quantidade e qualidade», frisou.
Na passada sexta-feira foram, entretanto, divulgados novos dados oficiais que confirmam o agravamento da profunda recessão em que a economia portuguesa está mergulhada e uma nova e mais brutal subida do desemprego.
«Portugal atingiu, com este Governo, a maior taxa e o maior número de desemprego desde o 25 de Abril. Esse mesmo Governo que havia prometido a criação de 150 mil empregos e, ao fim de quatro anos, não só não criou o emprego que prometeu como mandou para o desemprego mais de 85 mil trabalhadores», salientou o Secretário-geral do PCP».
Desenvolvimento integrado
Na presença de centenas de pessoas, o Secretário-geral do PCP falou ainda do aumento da criminalidade, do agravamento da situação da segurança das populações e do fracasso, por parte do PS, da política de segurança interna. «É na região de Lisboa que se concentra 43 por cento da criminalidade do País e o que se tem visto é a persistente falta de meios (de pessoal e outros) sem que se anteveja reforço do número de efectivos necessários, é a degradação das instalações policiais, contra os interesses da população, para além de outras cujo fecho há muito está anunciado», lamentou, lembrando que, há dois anos, o primeiro-ministro anunciou na Assembleia da República as linhas de uma grande reforma das forças de segurança. «Esse discurso ficou completamente esquecido e quase nada do que foi anunciado se concretizou, como é o caso da Lei de Programação de Investimentos das Forças de Segurança», acusou.
Para o PCP, os problemas da criminalidade e da segurança dos cidadãos exigem outras medidas para lá das de natureza policial. «São necessárias políticas de desenvolvimento integrado, de justiça social e de melhoria da qualidade de vida das pessoas – no plano económico, no plano da melhoria do espaço urbano, da criação de estruturas de apoio às famílias, às crianças e aos jovens, da inserção e defesa dos imigrantes e minorias étnicas, de prevenção e tratamento da toxicodependência», afirmou Jerónimo de Sousa.
Uma nova política
No final da sua intervenção, o Secretário-geral do PCP acentuou que Portugal precisa de «outro Governo e de uma nova política» e a União Europeia de «outra orientação». «Isso constrói-se votando no dia 7 de Junho na CDU. O voto que conta na defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País. O voto de quem honra os compromissos assumidos, em quem não diz uma coisa em Portugal e lá fora o contrário. O voto em quem fez um trabalho sem paralelo no Parlamento Europeu e em Portugal, em quantidade e qualidade», frisou.