Muito por onde crescer
A Assembleia da Organização da Sub-Região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega realizou-se no sábado, 28 de Março, no Centro de Trabalho do PCP em Penafiel, no distrito do Porto.
O Partido está mais forte no interior do distrito do Porto
Dando relevância à continuidade do trabalho realizado, com forte incidência no contacto com os trabalhadores e as populações daquela região, as mais de três dezenas de militantes presentes discutiram o relatório de actividades e a resolução política apresentados, e elegeram a nova direcção.
Numa organização que engloba os concelhos de Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paredes, Paços de Ferreira e Penafiel, no total com uma população pouco a abaixo de meio milhão de habitantes, a resolução política, não desvalorizando o trabalho levado a cabo desde 2002, ano da realização da última assembleia, aponta o muito trabalho ainda por fazer. O documento de resolução política realça, por exemplo, o elevado número de militantes inscritos a quem falta fazer a actualização de dados, «a integração de novos militantes no trabalho colectivo», bem como «a criação de mais comissões de freguesia, comissões de zona, células de empresa, sectores profissionais, comissões para a juventude, e de mulheres».
De registo, entre muitas outras actividades desenvolvidas, realçaram-se as inúmeras iniciativas levadas a cabo junto do sector das pedreiras, nomeadamente a luta pela antecipação da idade da reforma para aqueles, e as lutas contra as portagens, em defesa da saúde e restantes serviços públicos, que foram apoiadas e dinamizadas pelo PCP.
A nova direcção da Sub-Região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega conta com 10 novos integrantes, sendo de realçar que existe uma descida efectiva na média de idades (passando esta para 46 anos) bem como a composição profissional, muito diversificada, dos dirigentes eleitos.
Esta assembleia de organização contou com a presença de Jaime Toga, membro da Comissão Política do Comité Central e responsável peda Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, a quem coube a intervenção de encerramento.
Superar obstáculos
Nos minutos que antecederam a assembleia, o Avante! teve a oportunidade de trocar algumas palavras com Gonçalo Oliveira e Armando Ferreira, dirigentes daquele sub-sector. Na opinião do primeiro, o principal obstáculo à acção do PCP na região é, «para além de um grande silenciamento da nossa actividade, a grande dimensão da região. O Vale do Sousa e Baixo Tâmega é uma região muito vasta, constituída por 8 concelhos e com mais de 450 mil habitantes, o que, tendo em conta os recursos limitados do Partido, dificulta um melhor acompanhamento».
Apesar disto, este dirigente realça que, nas várias acções de rua realizadas, «temos sido bem recebidos, com raríssimas excepções, sendo notório um grande apreço pelo trabalho do PCP junto dos trabalhadores e da população em geral». Armando Ferreira, por seu lado, sublinhou que a «crescente influência eleitoral, a intensa actividade política e o aumento de militantes nas organizações», comprovam um reforço do Partido no interior do distrito do Porto.
Este dirigente referiu-se ainda à situação dos trabalhadores das pedreiras, sector com grande implantação na região. Na sua opinião, «estes trabalhadores estão a passar por uma grave situação, devido não só às doenças profissionais de que sofrem desde bem antes dos 65 anos – e cuja única esperança de alívio seria a antecipação da idade da reforma, tal como foi proposto pelo PCP – mas também devido ao encerramento de empresas, ao aumento do desemprego e à redução dos salários».
Numa organização que engloba os concelhos de Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paredes, Paços de Ferreira e Penafiel, no total com uma população pouco a abaixo de meio milhão de habitantes, a resolução política, não desvalorizando o trabalho levado a cabo desde 2002, ano da realização da última assembleia, aponta o muito trabalho ainda por fazer. O documento de resolução política realça, por exemplo, o elevado número de militantes inscritos a quem falta fazer a actualização de dados, «a integração de novos militantes no trabalho colectivo», bem como «a criação de mais comissões de freguesia, comissões de zona, células de empresa, sectores profissionais, comissões para a juventude, e de mulheres».
De registo, entre muitas outras actividades desenvolvidas, realçaram-se as inúmeras iniciativas levadas a cabo junto do sector das pedreiras, nomeadamente a luta pela antecipação da idade da reforma para aqueles, e as lutas contra as portagens, em defesa da saúde e restantes serviços públicos, que foram apoiadas e dinamizadas pelo PCP.
A nova direcção da Sub-Região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega conta com 10 novos integrantes, sendo de realçar que existe uma descida efectiva na média de idades (passando esta para 46 anos) bem como a composição profissional, muito diversificada, dos dirigentes eleitos.
Esta assembleia de organização contou com a presença de Jaime Toga, membro da Comissão Política do Comité Central e responsável peda Direcção da Organização Regional do Porto do PCP, a quem coube a intervenção de encerramento.
Superar obstáculos
Nos minutos que antecederam a assembleia, o Avante! teve a oportunidade de trocar algumas palavras com Gonçalo Oliveira e Armando Ferreira, dirigentes daquele sub-sector. Na opinião do primeiro, o principal obstáculo à acção do PCP na região é, «para além de um grande silenciamento da nossa actividade, a grande dimensão da região. O Vale do Sousa e Baixo Tâmega é uma região muito vasta, constituída por 8 concelhos e com mais de 450 mil habitantes, o que, tendo em conta os recursos limitados do Partido, dificulta um melhor acompanhamento».
Apesar disto, este dirigente realça que, nas várias acções de rua realizadas, «temos sido bem recebidos, com raríssimas excepções, sendo notório um grande apreço pelo trabalho do PCP junto dos trabalhadores e da população em geral». Armando Ferreira, por seu lado, sublinhou que a «crescente influência eleitoral, a intensa actividade política e o aumento de militantes nas organizações», comprovam um reforço do Partido no interior do distrito do Porto.
Este dirigente referiu-se ainda à situação dos trabalhadores das pedreiras, sector com grande implantação na região. Na sua opinião, «estes trabalhadores estão a passar por uma grave situação, devido não só às doenças profissionais de que sofrem desde bem antes dos 65 anos – e cuja única esperança de alívio seria a antecipação da idade da reforma, tal como foi proposto pelo PCP – mas também devido ao encerramento de empresas, ao aumento do desemprego e à redução dos salários».