Lembrar Soeiro Pereira Gomes
Numa iniciativa da Comissão Concelhia de Vila Franca de Xira, juntamente com as de Espinho e Baião, realizada no fim-de-semana, o PCP homenageou Soeiro Pereira Gomes, cujo centenário do nascimento se assinala no dia 14 deste mês.
No dia 28, realizou-se uma romagem à campa onde se encontra sepultado Soeiro Pereira Gomes, falecido em Dezembro de 1949, doente e impossibilitado de se tratar, com apenas 40 anos. Para além da colocação de uma coroa de flores, realizou-se um momento musical de rara beleza protagonizada por Pedro e João, respectivamente violinista e violoncelista, que se associaram, desta forma, à homenagem. Dvorák, Beethoven e Bach foram alguns dos compositores interpretados.
Depois de uma breve intervenção de Fausto Neves, da Comissão Concelhia de Espinho, Domingos Abrantes, do Comité Central, destacou que «o que ressalta dos testemunhos de quantos tiveram a possibilidade de conviver com o camarada Soeiro Pereira Gomes, quer fossem operários, camponeses e intelectuais, camaradas ou simples companheiros de trabalho e amigos, é a admiração por um homem fraterno com uma conduta de vida coerente com os ideais que abraçou».
Lembrando que Soeiro Pereira Gomes «não foi um escritor que se tornou comunista, mas um comunista que se tornou escritor», o dirigente do PCP salientou que a sua «opção comunista, a opção de ser quadro clandestino, implicou grandes sacrifícios humanos, pessoais e mesmo afectivos». Sacrifícios que o autor de Esteiros e Engrenagem assumiu conscientemente «como o custo da assumpção daquilo que considerava ser seu dever».
Domingos Abrantes lembrou ainda as palavras proferidas no funeral do comunista escritor, em Alhandra, arrancado às autoridades fascistas pelo povo daquela localidade, sob a direcção da organização partidária local: «nós te juramos, querido e saudoso camarada, que sejam quais forem os obstáculos que os responsáveis pela tua morte nos levantem, levantaremos sempre bem alto, mesmo enfrentando a morte, a bandeira da democracia pela qual sempre honradamente soubeste lutar e morrer.»
No dia seguinte visitou-se Gestaçô, no concelho de Baião, terra natal de Joaquim Soeiro Pereira Gomes.
No dia 28, realizou-se uma romagem à campa onde se encontra sepultado Soeiro Pereira Gomes, falecido em Dezembro de 1949, doente e impossibilitado de se tratar, com apenas 40 anos. Para além da colocação de uma coroa de flores, realizou-se um momento musical de rara beleza protagonizada por Pedro e João, respectivamente violinista e violoncelista, que se associaram, desta forma, à homenagem. Dvorák, Beethoven e Bach foram alguns dos compositores interpretados.
Depois de uma breve intervenção de Fausto Neves, da Comissão Concelhia de Espinho, Domingos Abrantes, do Comité Central, destacou que «o que ressalta dos testemunhos de quantos tiveram a possibilidade de conviver com o camarada Soeiro Pereira Gomes, quer fossem operários, camponeses e intelectuais, camaradas ou simples companheiros de trabalho e amigos, é a admiração por um homem fraterno com uma conduta de vida coerente com os ideais que abraçou».
Lembrando que Soeiro Pereira Gomes «não foi um escritor que se tornou comunista, mas um comunista que se tornou escritor», o dirigente do PCP salientou que a sua «opção comunista, a opção de ser quadro clandestino, implicou grandes sacrifícios humanos, pessoais e mesmo afectivos». Sacrifícios que o autor de Esteiros e Engrenagem assumiu conscientemente «como o custo da assumpção daquilo que considerava ser seu dever».
Domingos Abrantes lembrou ainda as palavras proferidas no funeral do comunista escritor, em Alhandra, arrancado às autoridades fascistas pelo povo daquela localidade, sob a direcção da organização partidária local: «nós te juramos, querido e saudoso camarada, que sejam quais forem os obstáculos que os responsáveis pela tua morte nos levantem, levantaremos sempre bem alto, mesmo enfrentando a morte, a bandeira da democracia pela qual sempre honradamente soubeste lutar e morrer.»
No dia seguinte visitou-se Gestaçô, no concelho de Baião, terra natal de Joaquim Soeiro Pereira Gomes.