Ferroviários com resultados
Nas vésperas da greve marcada para dia 5, as empresas do Grupo CP alteraram as suas propostas salariais, para 2,9 por cento. O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário suspendeu a greve, salientando que «avançámos para a luta e obtivemos resultados» e «se continuarmos a lutar, mais resultados obteremos».
Na CP, o conselho de gerência comprometeu-se a resolver, em 15 dias, as situações relativas aos descontos em dias de greve. Na reunião de negociação foi assinado um acordo de princípio que será agora sujeito a ratificação pelos trabalhadores. O SNTSF/CGTP-IN apela ao reforço da unidade, para também vencer a ofensiva contra o Acordo de Empresa, expressa na proposta do CG.
Contrariando um comunicado que emitira na terça-feira, a administração da Refer propôs, dia 4, um acordo que o sindicato rejeitou, uma vez que, na aplicação dos 2,9 por cento, a empresa deixou mais de metade dos trabalhadores com um aumento inferior a 25 euros, que estava garantido na proposta anterior. Além deste valor mínimo para todos, o SNTSF defendeu rectificações do seguro de saúde, que também não foram aceites. Derrotada a estratégia da administração, o sindicato vai agora discutir com os trabalhadores as formas de luta mais adequadas ao novo contexto.
Por fax, a EMEF fez duas propostas em menos de uma semana, sendo a última semelhante à da CP. Na reunião de negociação, dia 6, a administração nada de novo adiantou, mas ignorou compromissos assumidos no ano passado, quanto ao subsídio de turno, e não alterou posições sobre o tempo de ir receber, a discriminação pela não frequência das «novas oportunidades» e o fecho das negociações das categorias profissionais, assumindo mesmo uma «postura de confronto e provocação». O sindicato apelou a que trabalhadores e delegados sindicais analisem possíveis formas de luta, devendo ser tomada uma decisão numa reunião da sua direcção, dia 16.
Também em reacção à marcação de uma greve dos operadores de apoio, na Guarda e Pampilhosa (Valouro), a CP comprometeu-se a reforçar as equipas de manobras, o que levou à suspensão da luta.
Na CP, o conselho de gerência comprometeu-se a resolver, em 15 dias, as situações relativas aos descontos em dias de greve. Na reunião de negociação foi assinado um acordo de princípio que será agora sujeito a ratificação pelos trabalhadores. O SNTSF/CGTP-IN apela ao reforço da unidade, para também vencer a ofensiva contra o Acordo de Empresa, expressa na proposta do CG.
Contrariando um comunicado que emitira na terça-feira, a administração da Refer propôs, dia 4, um acordo que o sindicato rejeitou, uma vez que, na aplicação dos 2,9 por cento, a empresa deixou mais de metade dos trabalhadores com um aumento inferior a 25 euros, que estava garantido na proposta anterior. Além deste valor mínimo para todos, o SNTSF defendeu rectificações do seguro de saúde, que também não foram aceites. Derrotada a estratégia da administração, o sindicato vai agora discutir com os trabalhadores as formas de luta mais adequadas ao novo contexto.
Por fax, a EMEF fez duas propostas em menos de uma semana, sendo a última semelhante à da CP. Na reunião de negociação, dia 6, a administração nada de novo adiantou, mas ignorou compromissos assumidos no ano passado, quanto ao subsídio de turno, e não alterou posições sobre o tempo de ir receber, a discriminação pela não frequência das «novas oportunidades» e o fecho das negociações das categorias profissionais, assumindo mesmo uma «postura de confronto e provocação». O sindicato apelou a que trabalhadores e delegados sindicais analisem possíveis formas de luta, devendo ser tomada uma decisão numa reunião da sua direcção, dia 16.
Também em reacção à marcação de uma greve dos operadores de apoio, na Guarda e Pampilhosa (Valouro), a CP comprometeu-se a reforçar as equipas de manobras, o que levou à suspensão da luta.