Jerónimo de Sousa assinalou os 50 anos do Metropolitano de Lisboa com um almoço realizado num dos refeitórios da empresa, promovido pela célula do Partido. Participaram também representantes da Comissão de Trabalhadores e do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal.
Na ocasião, o Secretário-geral do Partido destacou a importância que assume a luta dos trabalhadores do Metropolitano, lembrando a decisão da Administração, tomada em 2007, de revogar o Acordo de Empresa e procurar impor a aceitação duma significativa redução dos direitos dos trabalhadores. O dirigente do PCP valorizou também as grandes lutas travadas pelos trabalhadores, que culminaram com a paralisação total do Metro na Greve Geral de 2007. Segundo Jerónimo de Sousa, foi a luta o factor determinante para forçar o Governo e a Administração a negociar um novo acordo.
Num documento distribuído aos trabalhadores do Metro pela célula, dando nota da visita à empresa do Secretário-geral do Partido, afirma-se que, com o novo Código do Trabalho, a assinatura deste Acordo de Empresa é um «poderoso estímulo a todos os trabalhadores portugueses», ao comprovar que é na sua «unidade e determinação que reside a capacidade de defender os direitos conquistados pelas gerações anteriores».