100 anos de luta e resistência na CUF
Tem sido grande o debate ideológico em torno dos 100 anos do início da laboração da CUF no Barreiro. Não há jornal que não tenha tratado a efeméride e a RTP passou, em horário nobre de sábado à noite, um documentário patrocinado pelo Grupo Mello.
Várias foram as forças que assinalaram este centenário. Os herdeiros de Alfredo da Silva e da família Mello multiplicaram-se em iniciativas comemorativas, colóquios e edições de livros, esforçando-se por afirmar os fundadores da CUF como bons e visionários patrões, responsabilizando os trabalhadores e o 25 de Abril pela falência das suas empresas. «Historiadores» e jornalistas afinaram pelo mesmo diapasão.
O Bloco de Esquerda, que iniciou as suas comemorações no dia em que Alfredo da Silva chegou ao Barreiro - e não quando os primeiros trabalhadores cruzaram o portão da fábrica, como fez o Partido, procurou por tudo apagar o papel do PCP na resistência, na organização e na luta dos trabalhadores e da população do Barreiro.
O Partido tem, como não podia deixar de ser, entrado no combate, afirmando três ideias essenciais: se há homenagens a fazer, que sejam feitas às gerações de homens e mulheres que criaram riqueza, lutaram e resistiram ao longo destes 100 anos; não permitir o branqueamento de Alfredo da Silva e dos seus herdeiros, com uma colossal fortuna acumulada à custa da exploração e da opressão de milhares de trabalhadores e verdadeiros suportes do regime fascista; demonstrar a importância da organização do Partido na CUF / Quimigal.
A Comissão Concelhia do Barreiro do PCP promoveu um amplo conjunto de iniciativas, sob o lema «100 anos de Luta e Resistência na CUF do Barreiro», que incluiu vários debates, um comício com o secretário-geral, uma exposição, uma brochura e a edição de um documentário. O Avante! e o Militante também abordaram o assunto.
Nos tempos que correm, em que se tenta vender a ideia de que quem faz avançar o País são «líderes», «visionários» e «empreendedores», que o que fazia falta era outro Alfredo da Silva, é essencial que o Partido afirme o que mais ninguém poderá dizer: que se há conclusão a tirar destes 100 anos é que a luta é o caminho!
Várias foram as forças que assinalaram este centenário. Os herdeiros de Alfredo da Silva e da família Mello multiplicaram-se em iniciativas comemorativas, colóquios e edições de livros, esforçando-se por afirmar os fundadores da CUF como bons e visionários patrões, responsabilizando os trabalhadores e o 25 de Abril pela falência das suas empresas. «Historiadores» e jornalistas afinaram pelo mesmo diapasão.
O Bloco de Esquerda, que iniciou as suas comemorações no dia em que Alfredo da Silva chegou ao Barreiro - e não quando os primeiros trabalhadores cruzaram o portão da fábrica, como fez o Partido, procurou por tudo apagar o papel do PCP na resistência, na organização e na luta dos trabalhadores e da população do Barreiro.
O Partido tem, como não podia deixar de ser, entrado no combate, afirmando três ideias essenciais: se há homenagens a fazer, que sejam feitas às gerações de homens e mulheres que criaram riqueza, lutaram e resistiram ao longo destes 100 anos; não permitir o branqueamento de Alfredo da Silva e dos seus herdeiros, com uma colossal fortuna acumulada à custa da exploração e da opressão de milhares de trabalhadores e verdadeiros suportes do regime fascista; demonstrar a importância da organização do Partido na CUF / Quimigal.
A Comissão Concelhia do Barreiro do PCP promoveu um amplo conjunto de iniciativas, sob o lema «100 anos de Luta e Resistência na CUF do Barreiro», que incluiu vários debates, um comício com o secretário-geral, uma exposição, uma brochura e a edição de um documentário. O Avante! e o Militante também abordaram o assunto.
Nos tempos que correm, em que se tenta vender a ideia de que quem faz avançar o País são «líderes», «visionários» e «empreendedores», que o que fazia falta era outro Alfredo da Silva, é essencial que o Partido afirme o que mais ninguém poderá dizer: que se há conclusão a tirar destes 100 anos é que a luta é o caminho!