Exploração aumenta
O Organismo do PCP para as Grandes Superfícies de Lisboa está a distribuir aos trabalhadores do sector um comunicado denunciando a exploração a que estão sujeitos. Afirmando que «a crise não é para todos», o PCP revela os lucros atingidos nos últimos anos pelos principais grupos da grande distribuição, através dos seus relatórios e contas ou das suas páginas na Internet.
Em 2006, o grupo Sonae atingiu os 588 milhões de euros de lucro bruto, enquanto que no ano seguinte esse valor cresceu para os 706 milhões. Neste mesmo ano, o grupo Auchan chegou aos 2070 milhões de euros de lucro. No primeiro semestre deste ano, o grupo Jerónimo Martins viu os seus resultados aumentarem 40 por cento, atingindo os 199 milhões de euros.
Do outro lado, os trabalhadores continuam muito mal pagos. No grupo Sonae, o presidente Paulo de Azevedo «agradeceu» às «equipas de trabalho» pelos bons resultados. Mas um operador de hiper ou super de primeiro ano aufere 426 euros. De segundo ano, 439 euros. No caso de um operador de 2.ª, o vencimento base é de 521 euros e um operador de 1.ª aufere 552 euros. Um encarregado ganha por mês 811 euros.
Para agravar a situação, denuncia o PCP, «nalguns hipers existe desigualdade salarial para os trabalhadores da mesma categoria, decidida arbitrariamente pelos responsáveis». Face a esta situação, e ao aumento do custo de vida, os comunistas apelam à luta contra o Código de Trabalho e contra a precariedade, exigindo ainda a recuperação efectiva do poder de compra.
Em 2006, o grupo Sonae atingiu os 588 milhões de euros de lucro bruto, enquanto que no ano seguinte esse valor cresceu para os 706 milhões. Neste mesmo ano, o grupo Auchan chegou aos 2070 milhões de euros de lucro. No primeiro semestre deste ano, o grupo Jerónimo Martins viu os seus resultados aumentarem 40 por cento, atingindo os 199 milhões de euros.
Do outro lado, os trabalhadores continuam muito mal pagos. No grupo Sonae, o presidente Paulo de Azevedo «agradeceu» às «equipas de trabalho» pelos bons resultados. Mas um operador de hiper ou super de primeiro ano aufere 426 euros. De segundo ano, 439 euros. No caso de um operador de 2.ª, o vencimento base é de 521 euros e um operador de 1.ª aufere 552 euros. Um encarregado ganha por mês 811 euros.
Para agravar a situação, denuncia o PCP, «nalguns hipers existe desigualdade salarial para os trabalhadores da mesma categoria, decidida arbitrariamente pelos responsáveis». Face a esta situação, e ao aumento do custo de vida, os comunistas apelam à luta contra o Código de Trabalho e contra a precariedade, exigindo ainda a recuperação efectiva do poder de compra.