Bebé morre à porta do hospital
Uma criança de dois meses morreu à porta do Hospital José Luciano de Castro, em Anadia. A Comissão Concelhia do Partido realça que «com o serviço de urgências fechado, por decisão do Ministério da Saúde, desde o dia 2 de Janeiro, a criança terá estado na ambulância do INEM a aguardar a chegada da viatura VMER, até que sucumbiu».
Os comunistas consideram que este facto prova que «perante uma situação de emergência, sem os meios e os equipamentos que as urgências do Hospital permitiam, o esquema montado pelo Ministério da Saúde, para oferecer melhores condições à população de Anadia, não funcionou neste caso».
Para o PCP, «Anadia sente, assim, poucos dias após o encerramento das urgências e quando não desistiu de lutar pela sua reabertura, a consequência amarga da política do Governo». Os responsáveis directos por esta situação são o ministro da saúde e o primeiro-ministro, acusa a Comissão Concelhia do PCP.
Reagindo a esta morte, a população do concelho voltou a manifestar-se no sábado à noite, junto ao hospital. As mais de duas mil pessoas presentes exigiram a demissão do ministro Correia de Campos e a reabertura das urgências do hospital.
No domingo, como tinha já sido anunciada, membros do movimento «Unidos pela Saúde» foram até Matosinhos assistir ao jogo Leixões-Anadia, para a Taça de Portugal protestar contra o encerramento das urgências. Impedidos pela segurança de empunhar a faixa, os activistas entoaram palavras de ordem durante o desafio.
Os comunistas consideram que este facto prova que «perante uma situação de emergência, sem os meios e os equipamentos que as urgências do Hospital permitiam, o esquema montado pelo Ministério da Saúde, para oferecer melhores condições à população de Anadia, não funcionou neste caso».
Para o PCP, «Anadia sente, assim, poucos dias após o encerramento das urgências e quando não desistiu de lutar pela sua reabertura, a consequência amarga da política do Governo». Os responsáveis directos por esta situação são o ministro da saúde e o primeiro-ministro, acusa a Comissão Concelhia do PCP.
Reagindo a esta morte, a população do concelho voltou a manifestar-se no sábado à noite, junto ao hospital. As mais de duas mil pessoas presentes exigiram a demissão do ministro Correia de Campos e a reabertura das urgências do hospital.
No domingo, como tinha já sido anunciada, membros do movimento «Unidos pela Saúde» foram até Matosinhos assistir ao jogo Leixões-Anadia, para a Taça de Portugal protestar contra o encerramento das urgências. Impedidos pela segurança de empunhar a faixa, os activistas entoaram palavras de ordem durante o desafio.