Motoristas exigem direitos
Realizou-se recentemente mais um jantar de convívio de motoristas de mercadorias da região centro. Na iniciativa participaram militantes e simpatizantes do Partido, com o objectivo de aprofundar o conhecimento dos problemas que se colocam à profissão.
Os motoristas presentes consideraram que o baixo salário que auferem os leva a aceitar formas de trabalho e pagamento impostos pelo patronato, de forma ilegal, muitas delas registadas como «ajudas de custo». Para conseguir uma remuneração digna e suficiente, são levados a aceitar o pagamento ao quilómetro, à tonelagem ou ao frete. E ainda cargas horárias desumanas, que chegam a atingir, por vezes, as 15 e 16 horas diárias.
Para os comunistas, esta situação só é possível porque o patronato conta com o apoio dos sucessivos governos do PS, PSD e PP. Estes sempre estiveram disponíveis para alterar as leis laborais e retirar direitos aos trabalhadores, permitindo que os patrões explorem escandalosamente os trabalhadores, chegando mesmo a pôr em causa vidas humanas – dos motoristas e de outros automobilistas. Isto sucede, afirmaram, por ausência de legislação adequada ou pelo não cumprimento, por falta de fiscalização, das leis existentes.
Os motoristas defendem que só com um aumento significativo do salário base e a criação de um valor mensal fixo para refeições, é possível aos motoristas terem a independência e a firmeza necessárias para enfrentarem a chantagem patronal. E, desta forma, e cumprirem e fazerem cumprir as normas de segurança. Entendem também ser necessária uma apertada e sistemática fiscalização aos arquivos de discos nas empresas, assim como à programação do trabalho. Neste caso, os motoristas consideram que devem ser as empresas a arcar com a responsabilidade pelas ilegalidades e não os trabalhadores.
O reforço dos meios humanos e técnicos da Inspecção-Geral do Trabalho é outra das reivindicações dos motoristas de mercadorias.
Os motoristas presentes consideraram que o baixo salário que auferem os leva a aceitar formas de trabalho e pagamento impostos pelo patronato, de forma ilegal, muitas delas registadas como «ajudas de custo». Para conseguir uma remuneração digna e suficiente, são levados a aceitar o pagamento ao quilómetro, à tonelagem ou ao frete. E ainda cargas horárias desumanas, que chegam a atingir, por vezes, as 15 e 16 horas diárias.
Para os comunistas, esta situação só é possível porque o patronato conta com o apoio dos sucessivos governos do PS, PSD e PP. Estes sempre estiveram disponíveis para alterar as leis laborais e retirar direitos aos trabalhadores, permitindo que os patrões explorem escandalosamente os trabalhadores, chegando mesmo a pôr em causa vidas humanas – dos motoristas e de outros automobilistas. Isto sucede, afirmaram, por ausência de legislação adequada ou pelo não cumprimento, por falta de fiscalização, das leis existentes.
Os motoristas defendem que só com um aumento significativo do salário base e a criação de um valor mensal fixo para refeições, é possível aos motoristas terem a independência e a firmeza necessárias para enfrentarem a chantagem patronal. E, desta forma, e cumprirem e fazerem cumprir as normas de segurança. Entendem também ser necessária uma apertada e sistemática fiscalização aos arquivos de discos nas empresas, assim como à programação do trabalho. Neste caso, os motoristas consideram que devem ser as empresas a arcar com a responsabilidade pelas ilegalidades e não os trabalhadores.
O reforço dos meios humanos e técnicos da Inspecção-Geral do Trabalho é outra das reivindicações dos motoristas de mercadorias.