Independência para o Sahara Ocidental
A cimeira União Europeia/África foi o alvo das críticas das dezenas de pessoas que se concentraram, sábado, no Largo Camões, em Lisboa, em solidariedade com o povo do Sahara Ocidental. Em causa estava a exclusão da cimeira dos representantes da República Árabe Saharaui Democrática (RASD), ocupada por Marrocos há 32 anos. Já o país ocupante, por seu lado, participou na cimeira, embora nem seja membro da União Africana.
A concentração foi convocada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, a CGTP-IN e a Estatal de Associações Solidárias com o Sahara, de Espanha. Na ocasião, intervieram elementos das estruturas organizadoras, para além do representante da RASD em Portugal, Mohamed Lamin.
Nas intervenções foram denunciadas as sistemáticas violações aos direitos humanos nos territórios ocupados e as difíceis condições de vida dos que vivem refugiados no deserto argelino. Os participantes exigiram ainda que se retomasse o processo referendário de autodeterminação do território, lembrando que a RASD é vice-presidente da União Africana e é reconhecida pelas Nações Unidas e por mais de noventa países.
A concentração foi convocada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação, a CGTP-IN e a Estatal de Associações Solidárias com o Sahara, de Espanha. Na ocasião, intervieram elementos das estruturas organizadoras, para além do representante da RASD em Portugal, Mohamed Lamin.
Nas intervenções foram denunciadas as sistemáticas violações aos direitos humanos nos territórios ocupados e as difíceis condições de vida dos que vivem refugiados no deserto argelino. Os participantes exigiram ainda que se retomasse o processo referendário de autodeterminação do território, lembrando que a RASD é vice-presidente da União Africana e é reconhecida pelas Nações Unidas e por mais de noventa países.