Por aumentos justos e dignos
«Como vai o Ministério do Trabalho e da Segurança Social intervir no sentido de garantir o fim da vergonhosa discriminação salarial na indústria corticeira sem comprometer a justa pretensão de aumentos para todos os trabalhadores do sector?», questiona o deputado comunista Jorge Machado, num requerimento apresentado à Assembleia da República recentemente.
Jorge Machado esteve presente numa vigília de centenas de trabalhadores corticeiros em frente à Associação Portuguesa de Cortiça, em Santa Maria de Lamas, na Feira, em 13 de Julho, numa luta por salários justos. Como comenta o deputado, «a negociação da revisão salarial encontra-se dificultada dada a inflexibilidade por parte da associação patronal de garantia de um aumento digno, que acompanhe as necessidades impostas pelo aumento do custo de vida».
«Os lucros apresentados pelas maiores empresas de cortiça são clarificadores quanto à capacidade que estes empresários têm de garantir o aumento salarial proposto pelos representantes dos trabalhadores», afirma Jorge Machado, dando como exemplo a Corticeira Amorim-SGPS, que, no fim de 2006, atingiu um resultado líquido atribuível aos accionistas no valor de 20104 milhões de euros, um crescimento de 27 por cento em relação ao ano anterior.
Mulheres com menos 99 euros
A associação patronal propõe um aumento salarial na ordem de um por cento e o subsídio de refeição de 4,85 euros por dia. Por seu lado, os representantes sindicais propõem um aumento de 35 euros para os homens e 40 euros para as mulheres e um subsídio de refeição de 6 euros diários. A proposta sindical contempla ainda questões como o direito de férias, tolerância de ponto, subsídio escolar, organização dos tempos de trabalho e complementos salariais, nomeadamente devido a acidentes de trabalho.
Jorge Machado acrescenta ainda que a discriminação salarial no sector é grave, com as mulheres a receber menos 99 euros do que os homens por trabalho igual. «Em resposta à eliminação da discriminação salarial entre mulheres e homens, a associação patronal propõe o nivelamento por baixo de todos os salários», refere.
Jorge Machado esteve presente numa vigília de centenas de trabalhadores corticeiros em frente à Associação Portuguesa de Cortiça, em Santa Maria de Lamas, na Feira, em 13 de Julho, numa luta por salários justos. Como comenta o deputado, «a negociação da revisão salarial encontra-se dificultada dada a inflexibilidade por parte da associação patronal de garantia de um aumento digno, que acompanhe as necessidades impostas pelo aumento do custo de vida».
«Os lucros apresentados pelas maiores empresas de cortiça são clarificadores quanto à capacidade que estes empresários têm de garantir o aumento salarial proposto pelos representantes dos trabalhadores», afirma Jorge Machado, dando como exemplo a Corticeira Amorim-SGPS, que, no fim de 2006, atingiu um resultado líquido atribuível aos accionistas no valor de 20104 milhões de euros, um crescimento de 27 por cento em relação ao ano anterior.
Mulheres com menos 99 euros
A associação patronal propõe um aumento salarial na ordem de um por cento e o subsídio de refeição de 4,85 euros por dia. Por seu lado, os representantes sindicais propõem um aumento de 35 euros para os homens e 40 euros para as mulheres e um subsídio de refeição de 6 euros diários. A proposta sindical contempla ainda questões como o direito de férias, tolerância de ponto, subsídio escolar, organização dos tempos de trabalho e complementos salariais, nomeadamente devido a acidentes de trabalho.
Jorge Machado acrescenta ainda que a discriminação salarial no sector é grave, com as mulheres a receber menos 99 euros do que os homens por trabalho igual. «Em resposta à eliminação da discriminação salarial entre mulheres e homens, a associação patronal propõe o nivelamento por baixo de todos os salários», refere.