Nas grandes superfícies

Os salários devem aumentar

Num comunicado distribuído aos trabalhadores das grandes superfícies comerciais do distrito de Lisboa, o PCP acusa o Governo de mentir ao justificar o aumento das dificuldades sentidas pelos trabalhadores com uma alegada «crise». Para os comunistas, a crise não é para todos, como atestam os recordes de lucros batidos pela banca e pelos grandes grupos económicos.
Também no sector das grandes superfícies e centros comerciais, esta situação se faz sentir. Em 2005, denuncia o PCP, a Companhia Portuguesa de Supermercados obteve de resultados líquidos mais de 31 milhões de euros, enquanto que no Feira Nova os resultados atingiram mais de 11 milhões de euros. A Worten alcançou 4,5 milhões e a Zara 18 milhões. No terceiro semestre de 2006, a Sierra Sonae, empresa gestora dos centros comerciais do grupo, alcançou um resultado líquido consolidado de 155 milhões de euros, mais 52 por cento do que no ano anterior.
No comunicado, o PCP adianta «mais dados para uma correcta compreensão da “crise”»: em 2005, os lucros por trabalhador das quinhentas maiores empresas aumentaram sete vezes mais do que os salários por trabalhador; os lucros das empresas cotadas em bolsa subiram 51 por cento em 2005, ou seja, mais 4800 milhões de euros. Ao mesmo tempo, denunciam os comunistas, o Orçamento de Estado para 2007 mantém as isenções fiscais para o grande capital financeiro. Em 2006, essas isenções foram da ordem dos 1500 milhões de euros.
Face a esta situação, o PCP defende a proposta feita pelo sindicato do sector, o CESP, de aumentos salariais de 4 por cento para 2007 e um mínimo de 20 euros para os trabalhadores dos hiper e supermercados e das grandes superfícies comerciais.


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