de Viana do Castelo do PCP
Organizar e intervir
Realizada no dia 8, a assembleia magna dos comunistas de Viana do Castelo traçou as orientações para reforçar o Partido e protagonizar a necessária mudança de política.
O movimento sindical unitário é a maior organização social do distrito
Mais de noventa delegados de todo o distrito participaram, no dia 8, na VII Assembleia da Organização Regional de Viana do Castelo. O objectivo era avaliar o trabalho realizado, perspectivar a actividade futura e eleger a nova Direcção Regional. No final, as votações deram conta da concordância geral com as propostas: a Resolução Política foi aprovada com uma abstenção e a direcção com um voto contra e três abstenções.
Avaliando como positiva a prestação da Direcção Regional cessante, o documento político da assembleia assinala porém insuficiências que importa suprir, nomeadamente no que toca ao trabalho colectivo e ao controlo de execução. Assim, e como veio a acontecer, propunha-se a integração de quadros oriundos dos principais movimentos sociais do distrito, bem como das empresas e sectores.
A Resolução Política aprovada destaca ainda os passos dados recentemente no reforço da organização e intervenção do Partido junto da classe operária e dos trabalhadores. Foram ainda criados colectivos em algumas freguesias e dinamizadas comissões concelhias. No entanto, destaca a assembleia, permanecem dificuldades.
Para lhes fazer face, foi aprovado um conjunto de orientações ao nível do funcionamento e intervenção das organizações de base, da responsabilização de quadros pela direcção de organismos e da militância e dimensão do núcleo activo. A realização de assembleias das organizações foi uma das medidas traçadas.
Dinamizar a luta de massas
Para além da organização e intervenção do Partido, a VII Assembleia da Organização Regional de Viana do Castelo realçou a necessidade de dinamizar a luta de massas, «factor determinante no combate à política de direita e um elemento insubstituível na defesa dos direitos dos trabalhadores e na elevação da consciência social e política». Assim, o PCP dá especial atenção ao movimento sindical unitário. Movimento que continua a ser, na região, a «maior organização social» no distrito, realça o documento.
O reforço da unidade dos trabalhadores e a influência social e orgânica do movimento sindical unitário são os objectivos que norteiam a acção dos comunistas nesta frente, esclarece a Resolução Política. Coerentemente com estes objectivos, a assembleia considera que os comunistas devem «contribuir para o reforço das estruturas, sendo necessário que os comunistas se sindicalizem e assumam responsabilidades sindicais».
Quanto à juventude, a Resolução Política destaca o papel «estruturante e muitas vezes decisivo» da JCP nos processos de luta juvenil. Para a VII assembleia, os recrutamentos recentemente efectuados para a JCP confirmam o prestígio do Partido junto da juventude.
Os reformados, pensionistas e idosos são outra camada a que os comunistas de Viana do Castelo dão a máxima atenção. Esta camada da população, grande parte da qual vive em situação de extrema pobreza, «enfrenta enormes dificuldades na assistência médica e medicamentosa, com falta de todo o tipo de apoios para um resto de vida com dignidade». Situação que a privatização das funções sociais do Estado vem agravar. A constituição de colectivos partidários para o trabalho desta frente, que contribua para o reforço orgânico das estruturas unitárias e para a luta reivindicativa dos reformados, é outra das orientações da assembleia.
O poder local no distrito, afirma a assembleia, «apresenta traços comuns de uma gestão centralizada e autoritária, de cedência aos interesses das clientelas e da especulação imobiliária», seja nas câmaras de maioria PS como nas de maioria PSD ou PP. A presença de 62 eleitos da CDU em 29 órgãos autárquicos em 8 dos 10 concelhos «permite a iniciativa política, a apresentação de propostas na defesa dos interesses das populações». Reforçar as posições dos comunistas e seus aliados é o principal objectivo para as próximas eleições.
Avaliando como positiva a prestação da Direcção Regional cessante, o documento político da assembleia assinala porém insuficiências que importa suprir, nomeadamente no que toca ao trabalho colectivo e ao controlo de execução. Assim, e como veio a acontecer, propunha-se a integração de quadros oriundos dos principais movimentos sociais do distrito, bem como das empresas e sectores.
A Resolução Política aprovada destaca ainda os passos dados recentemente no reforço da organização e intervenção do Partido junto da classe operária e dos trabalhadores. Foram ainda criados colectivos em algumas freguesias e dinamizadas comissões concelhias. No entanto, destaca a assembleia, permanecem dificuldades.
Para lhes fazer face, foi aprovado um conjunto de orientações ao nível do funcionamento e intervenção das organizações de base, da responsabilização de quadros pela direcção de organismos e da militância e dimensão do núcleo activo. A realização de assembleias das organizações foi uma das medidas traçadas.
Dinamizar a luta de massas
Para além da organização e intervenção do Partido, a VII Assembleia da Organização Regional de Viana do Castelo realçou a necessidade de dinamizar a luta de massas, «factor determinante no combate à política de direita e um elemento insubstituível na defesa dos direitos dos trabalhadores e na elevação da consciência social e política». Assim, o PCP dá especial atenção ao movimento sindical unitário. Movimento que continua a ser, na região, a «maior organização social» no distrito, realça o documento.
O reforço da unidade dos trabalhadores e a influência social e orgânica do movimento sindical unitário são os objectivos que norteiam a acção dos comunistas nesta frente, esclarece a Resolução Política. Coerentemente com estes objectivos, a assembleia considera que os comunistas devem «contribuir para o reforço das estruturas, sendo necessário que os comunistas se sindicalizem e assumam responsabilidades sindicais».
Quanto à juventude, a Resolução Política destaca o papel «estruturante e muitas vezes decisivo» da JCP nos processos de luta juvenil. Para a VII assembleia, os recrutamentos recentemente efectuados para a JCP confirmam o prestígio do Partido junto da juventude.
Os reformados, pensionistas e idosos são outra camada a que os comunistas de Viana do Castelo dão a máxima atenção. Esta camada da população, grande parte da qual vive em situação de extrema pobreza, «enfrenta enormes dificuldades na assistência médica e medicamentosa, com falta de todo o tipo de apoios para um resto de vida com dignidade». Situação que a privatização das funções sociais do Estado vem agravar. A constituição de colectivos partidários para o trabalho desta frente, que contribua para o reforço orgânico das estruturas unitárias e para a luta reivindicativa dos reformados, é outra das orientações da assembleia.
O poder local no distrito, afirma a assembleia, «apresenta traços comuns de uma gestão centralizada e autoritária, de cedência aos interesses das clientelas e da especulação imobiliária», seja nas câmaras de maioria PS como nas de maioria PSD ou PP. A presença de 62 eleitos da CDU em 29 órgãos autárquicos em 8 dos 10 concelhos «permite a iniciativa política, a apresentação de propostas na defesa dos interesses das populações». Reforçar as posições dos comunistas e seus aliados é o principal objectivo para as próximas eleições.