«Visão mesquinha»
Os comunistas do Porto condenaram a decisão do presidente da Câmara do Porto de acabar com os subsídios pecuniários a fundo perdido a partir de 1 de Janeiro.
O PCP acusa Rui Rio de ter uma continuada aversão à cultura
«Rui Rio tem uma visão pequenina da cidade do Porto. Trata as instituições como se fossem pedintes», acentua o PCP, em comunicado, emitido segunda-feira, prometendo que «tudo fará» para que seja «revogado» o despacho do presidente da Câmara que acaba com os subsídios a fundo perdido.
No documento, os comunistas do Porto salientam ainda que a lei 169/99 determina que compete à Câmara Municipal «apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, actividades de interesse municipal», não podendo essa competência ser delegada no presidente.
O PCP acusa ainda Rui Rio de ter uma «visão mesquinha» e uma «continuada aversão à cultura», «de que são exemplos não só esta decisão, mas também a entrega a privados da gestão do Teatro Rivoli, esta zanga permanente com os agentes culturais e desportivos da cidade, a manutenção de um clima de desconfiança em relação aos profissionais da comunicação social que não escrevem o que Rui Rio quer».
Por outro lado, os comunistas do Porto acusam o autarca do PSD de cortar os subsídios ao mesmo tempo que tem «colaboradores por si escolhidos e pagos principescamente».
Curiosamente, a medida é justificada, pelo Executivo PSD/CDS-PP, com a necessidade de por cobro a «um preocupante fenómeno de desajustada subsidio-dependência».
No documento, os comunistas do Porto salientam ainda que a lei 169/99 determina que compete à Câmara Municipal «apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, actividades de interesse municipal», não podendo essa competência ser delegada no presidente.
O PCP acusa ainda Rui Rio de ter uma «visão mesquinha» e uma «continuada aversão à cultura», «de que são exemplos não só esta decisão, mas também a entrega a privados da gestão do Teatro Rivoli, esta zanga permanente com os agentes culturais e desportivos da cidade, a manutenção de um clima de desconfiança em relação aos profissionais da comunicação social que não escrevem o que Rui Rio quer».
Por outro lado, os comunistas do Porto acusam o autarca do PSD de cortar os subsídios ao mesmo tempo que tem «colaboradores por si escolhidos e pagos principescamente».
Curiosamente, a medida é justificada, pelo Executivo PSD/CDS-PP, com a necessidade de por cobro a «um preocupante fenómeno de desajustada subsidio-dependência».