PCP denuncia carências
A Comissão Concelhia de Santa Maria da Feira do PCP, eleita na última Assembleia da Organização, reuniu pela primeira vez, no dia 28 de Outubro, para discutir aspectos de funcionamento interno e formas de levar à prática as conclusões da Assembleia.
Em discussão estiveram também os problemas que mais afectam o Concelho, como sejam os da Educação onde, apesar das enormes as carências a nível de instalações do parque escolar, se verifica uma «preocupante indefinição» em matéria de construção de novos equipamentos públicos. Em benefício da iniciativa privada, como se pode ver no ensino secundário, cuja exiguidade de resposta – duas escolas apenas – obriga a maioria dos alunos a frequentar o Colégio de Lamas.
Mas no concelho também os serviços públicos de saúde estão a ser atacados, com o encerramento de urgências e valências hospitalares de concelhos vizinhos e a sua centralização forçada no Hospital S. Sebastião, já hoje caracterizado por longas horas de espera no atendimento das urgências e grandes atrasos na marcação de consultas externas e intervenções cirúrgicas.
Questões preocupantes são igualmente o anunciado pagamento de portagens nas SCUTs, nomeadamente na A29 e no IC24, vias já hoje saturadas e sem trajectos alternativos compatíveis, e a política de «corte cego» nas funções sociais, evidente no PIDDAC para o município, que sofre uma redução de verbas de 76% relativamente ao ano anterior. Enfim, uma série de medidas negativas, que discutiu e se propõe combater.
Seixal
Também a Comissão Concelhia do Seixal analisou, no passado dia 30, os reflexos no concelho das medidas do Governo no campo da Saúde, com o anunciado encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP’s) nos Centros de Saúde e a criação, em alternativa, de Unidades de Saúde Familiar em Corroios e Fernão Ferro. Preocupação para este partido é também a implementação de actividades de enriquecimento curricular para os alunos do 1º ciclo do ensino básico que, no concelho do Seixal, vai traduzir-se pela redução drástica do acesso das crianças às actividades já implementadas no âmbito do Projecto Educativo Municipal.
A Concelhia do PCP acompanha, por outro lado, a contestação dos órgãos autárquicos às Grandes Opções do Plano no que se refere a questões ligadas à Lei das Finanças Locais, por limitarem a capacidade de intervenção das autarquias na resolução dos problemas das populações. Neste sentido, os presentes consideraram também muito negativa a proposta de PIDDAC, que mais uma vez não contempla os necessários investimentos da Administração Central, representando além disso um recuo em relação ao ano passado. É o caso dos investimentos para a EB2 Nuno Alvares, a Escola Secundária Moinho de Maré ou o Centro de Saúde de Corroios.
A água como bem público e a situação de algumas empresas do concelho, mereceram também a atenção dos presentes, preocupados, principalmente, com a organização da luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e da continuidade dos seus postos de trabalho.
Em discussão estiveram também os problemas que mais afectam o Concelho, como sejam os da Educação onde, apesar das enormes as carências a nível de instalações do parque escolar, se verifica uma «preocupante indefinição» em matéria de construção de novos equipamentos públicos. Em benefício da iniciativa privada, como se pode ver no ensino secundário, cuja exiguidade de resposta – duas escolas apenas – obriga a maioria dos alunos a frequentar o Colégio de Lamas.
Mas no concelho também os serviços públicos de saúde estão a ser atacados, com o encerramento de urgências e valências hospitalares de concelhos vizinhos e a sua centralização forçada no Hospital S. Sebastião, já hoje caracterizado por longas horas de espera no atendimento das urgências e grandes atrasos na marcação de consultas externas e intervenções cirúrgicas.
Questões preocupantes são igualmente o anunciado pagamento de portagens nas SCUTs, nomeadamente na A29 e no IC24, vias já hoje saturadas e sem trajectos alternativos compatíveis, e a política de «corte cego» nas funções sociais, evidente no PIDDAC para o município, que sofre uma redução de verbas de 76% relativamente ao ano anterior. Enfim, uma série de medidas negativas, que discutiu e se propõe combater.
Seixal
Também a Comissão Concelhia do Seixal analisou, no passado dia 30, os reflexos no concelho das medidas do Governo no campo da Saúde, com o anunciado encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP’s) nos Centros de Saúde e a criação, em alternativa, de Unidades de Saúde Familiar em Corroios e Fernão Ferro. Preocupação para este partido é também a implementação de actividades de enriquecimento curricular para os alunos do 1º ciclo do ensino básico que, no concelho do Seixal, vai traduzir-se pela redução drástica do acesso das crianças às actividades já implementadas no âmbito do Projecto Educativo Municipal.
A Concelhia do PCP acompanha, por outro lado, a contestação dos órgãos autárquicos às Grandes Opções do Plano no que se refere a questões ligadas à Lei das Finanças Locais, por limitarem a capacidade de intervenção das autarquias na resolução dos problemas das populações. Neste sentido, os presentes consideraram também muito negativa a proposta de PIDDAC, que mais uma vez não contempla os necessários investimentos da Administração Central, representando além disso um recuo em relação ao ano passado. É o caso dos investimentos para a EB2 Nuno Alvares, a Escola Secundária Moinho de Maré ou o Centro de Saúde de Corroios.
A água como bem público e a situação de algumas empresas do concelho, mereceram também a atenção dos presentes, preocupados, principalmente, com a organização da luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e da continuidade dos seus postos de trabalho.